Queridos amigos e amigas, fizemos esse blog no intuito de permitir a todos aqueles que o acessarem, que tenham uma mensagem de fé, esperança, sabedoria, discernimento e amor, que possa assim, levá-los a refletir sobre suas vidas e de suas famílias e dessa forma cresça em cada um, a esperança de mudança para uma vida melhor e mais feliz.
Pedimos a Deus, que através do Seu Divino Espírito Santo, ilumine a cada um de vocês e dessa forma cada mensagem aqui, se torne útil e eficaz.


Fiquem com Deus !

Do amigo,
José Vicente Ucha Campos

jvucampos@gmail.com

Vale ressaltar que as mensagens aqui postadas são de divulgação corrente na internet e que em sua grande maioria não consegui identificar seus autores.
Aos amigos(as) que quiserem colaborar conosco nos enviando mensagens para que possamos colocá-las no blog e assim permitir que todos possam partilhar desses momentos mágicos de reflexão, nós agradecemos.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

O COELHO E O CACHORRO

Era uma vez dois vizinhos.
O primeiro vizinho comprou um coelhinho para os filhos. Os filhos do outro vizinho pediram também um bicho para os pais. O pai comprou um pastor alemão.
- "Mas ele vai comer o meu coelho." Diziam os filhos do primeiro vizinho, que preocupado foi falar com o seu amigo de cerca.
- "De jeito nenhum. Imagina, o meu pastor é filhote. Vão crescer juntos, pegar amizade. Entendo de bichos, não tem nenhum problema." Alegou o segundo vizinho.
E parece que o dono do cachorro tinha razão. Juntos os bichos cresceram e amigos ficaram. Era normal ver o coelho no quintal do cachorro e vice-versa.
Eis que o dono do coelho foi passar o final de semana na praia com a família e o coelho ficou sozinho.
Isso na sexta-feira. No domingo, de tardinha, o dono do cachorro e a família tomavam um lanche, quando entra o pastor alemão na cozinha.
Trazia o coelho entre os dentes, todo imundo, sujo de terra e é claro, morto.
Quase mataram o cachorro.
- "O vizinho estava certo... E agora meu Deus?"
A primeira providência foi bater no cachorro, escorraçar o animal, para ver ser ele aprendia um pouco de civilidade e boa vizinhança.
Mais algumas horas e os vizinhos iam chegar.
E agora? Todos se olhavam.
Não se sabe exatamente de quem partiu a idéia mas era infalível.
- "Vamos dar um banho no coelho, deixar ele bem limpinho, depois a gente seca com o secador e coloca na casinha dele no quintal.
Como o coelho não estava estraçalhado, na verdade não apresentava nenhum ferimento visível, assim o fizeram. Até perfume colocaram no falecido.
Ficou lindo, parecia vivo, diziam as crianças. E lá foi colocado, com as perninhas cruzadas como convém a um coelho cardíaco.
Umas três horas depois eles ouvem a vizinhança chegando. Notam o alarido das crianças.
- Descobriram! Não deram cinco minutos e o dono do coelho veio bater à porta do seu vizinho, branco, lívido, assustado. Parecia ter visto um fantasma.
- "O que foi? Que cara é essa?"
- "O Coelho... o Coelho..."
- "O que tem o coelho?"
- "Morreu!"
Todos disseram juntos: - "Morreu? Inda hoje parecia tão bem..."
- "Morreu na sexta-feira!" Falou asustado o dono do coelho.
- "Na sexta-feira...?" Exclamaram todos juntos, na casa do dono do pastor alemão.
- "Foi. E antes da gente viajar as crianças o enterraram no fundo do quintal..."
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Comentário:
A história termina aqui.
O que aconteceu depois não importa, mas o personagem que mais sofreu nesta estória é o cachorro.
Imagina o pobre do cachorro que desde a sexta-feira procurava em vão pelo amigo de infância. E, depois de muito farejar descobre o corpo do seu querido amigo, o coelho.
O que ele faz?
Provavelmente com o coração partido desenterra o pobrezinho e vai todo feliz o mostrar para os seus donos, quando começa a levar pancada de tudo quanto é lado.
O cachorro é o coitado da estória. O errado é o dono do cachorro, o ser humano.
Para nós o cachorro é o irracional, o assassino confesso.
E o ser humano continua achando que um banho, um secador de cabelo, e um perfume disfarça a sua hipocrisia.
Julgamos os outros pela aparência, como melhor nos convier. Sem termos todas as condições para efetuar tal julgamento.
É assim que acontece no dia-a-dia de nossas vidas. Quantas vezes julgamos alguém pelo seu modo de vestir, pelo seu penteado etc.
Quantas vezes julgamos as pessoas sem ao menos conhecê-las a fundo, sem sabermos o por que age de certa forma ou o por que vive triste ou se esquiva de um contato maior com os outros.
Nós seres humanos, não podemos julgar ninguém, em nenhuma situação, pois nunca saberemos exatamente o motivo ou a situação que leva alguém a agir de uma determinada forma que foge aos nossos padrões.
Só Deus sabe o que vai no coração das pessoas, as oportunidades que elas tiveram ou não, para seguirem um caminho diferente do nosso.
Só Deus pode nos julgar... E ainda bem que sempre o faz de forma muito mais misericordiosa do que nós.