Queridos amigos e amigas, fizemos esse blog no intuito de permitir a todos aqueles que o acessarem, que tenham uma mensagem de fé, esperança, sabedoria, discernimento e amor, que possa assim, levá-los a refletir sobre suas vidas e de suas famílias e dessa forma cresça em cada um, a esperança de mudança para uma vida melhor e mais feliz.
Pedimos a Deus, que através do Seu Divino Espírito Santo, ilumine a cada um de vocês e dessa forma cada mensagem aqui, se torne útil e eficaz.


Fiquem com Deus !

Do amigo,
José Vicente Ucha Campos

jvucampos@gmail.com

Vale ressaltar que as mensagens aqui postadas são de divulgação corrente na internet e que em sua grande maioria não consegui identificar seus autores.
Aos amigos(as) que quiserem colaborar conosco nos enviando mensagens para que possamos colocá-las no blog e assim permitir que todos possam partilhar desses momentos mágicos de reflexão, nós agradecemos.

sábado, 30 de outubro de 2010

A MANEIRA DE VER AS COISAS

Uma indústria de calçados do Brasil desenvolveu um projeto de exportação de sapatos para a Índia, mandando dois de seus consultores a pontos diferentes daquele país para fazerem as primeiras observações do potencial daquele futuro mercado.
Depois de alguns dias de pesquisa, um dos consultores enviou o seguinte fax para a direção da indústria:
- “Senhores, cancelem o projeto de exportação de sapatos para a Índia. Aqui ninguém usa sapatos.”
Sem saber da existência desse fax, alguns dias depois o segundo consultor mandou o seu:
- ”Senhores, tripliquem o projeto da exportação de sapatos para a Índia. Pois aqui ninguém usa sapatos...ainda!”
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Comentário:
A mesma situação era um enorme obstáculo para um dos consultores e uma fantástica oportunidade para o outro. Da mesma forma, tudo na vida pode ser visto com enfoques e maneiras diferentes.
A sabedoria popular traduz essa situação na seguinte frase:
"OS TRISTES ACHAM QUE O VENTO GEME, OS ALEGRES, ACHAM QUE ELE CANTA."
O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos. A maneira como você encara a vida faz toda a diferença.
Seja otimista! Tenha coragem, ouse!

UMA LIÇÃO DE SABEDORIA

Conta-se que no século passado, um turista de origem americana foi à cidade do Cairo, no Egito, com o objetivo de visitar um famoso sábio.
O turista ficou surpreso ao ver que o sábio morava num quartinho muito simples e cheio de livros.
As únicas peças de mobília eram uma cama, uma mesa e um banco.
-Onde estão os seus móveis? – perguntou o turista.
E o sábio, bem depressa, perguntou também:
- E onde estão os seus?
- Os meus?!? – surpreendeu-se o turista.
-Mas, eu estou aqui só de passagem!
- Eu também... A vida na terra é somente uma passagem... concluiu o sábio.
.
Comentário do Blog:
Essa pequena estória, embora simples, nos traz um grande e sábio ensinamento.
Nos alerta para o apego às coisas materiais de algumas pessoas, que vivem aqui na terra como se fossem ficar aqui eternamente e só ficam pensando em acumular bens materiais e..., se esquecem de ser felizes!
O próprio Jesus Cristo já nos alertava para esse erro.
Portanto queridos amigos vivam com simplicidade e humildade. Para Deus o TER não significa nada, mas sim o SER.
Quanto mais simples a nossa vida e desapegada das coisas materiais, mas nos aproximamos dos nossos irmãos e de Deus e da verdadeira felicidade.

O QUE IMPORTA É O QUE REALMENTE SOMOS...

Conta-se que numa pequena cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com um pobre coitado de pouca inteligência, que vivia de pequenos biscates e esmolas - o “bobo” da aldeia.
Diariamente, eles chamavam o “rapaz” ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas – uma grande de 400 réis e uma outra menor, de dois mil réis.
Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.
Certo dia, um dos membros do grupo o chamou e perguntou-lhe se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.
- Eu sei – respondeu o não tão tolo assim – ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda.
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Comentário:
Pode-se tirar algumas conclusões dessa pequena narrativa
1) Quem parece idiota, nem sempre o é.
2) Quem se acha muito esperto, pode estar fazendo o papel inverso: o de tolo.
3) Se você for muito ganancioso acaba anulando a sua fonte de renda.
4) E para finalizar:
O que importa não é o que pensam de nós, mas o que realmente somos.

domingo, 24 de outubro de 2010

O RIACHO E O PÂNTANO

Era uma vez, um riacho de água cristalina, muito bonito, que serpenteava entre as montanhas.
Em certo ponto de seu percurso, notou que a sua frente havia um pântano imundo, por onde, deveria passar.
Olhou, então, para Deus, e protestou:
- Senhor, que castigo me deste! Eu sou um riacho tão límpido, tão formoso, e o Senhor me obriga a atravessar um pântano sujo como este: Como faço agora?
Deus, sabiamente, respondeu-lhe:
- Isso depende da sua maneira de encarar o pântano. Se você ficar com medo, irá diminuir o ritmo de seu curso, dará muitas voltas e inevitavelmente acabará misturando suas águas com as do pântano, o que o tornará igual a ele. Mas, se você o enfrentar com velocidade, com força, com decisão, suas águas se espalharão sobre ele, a umidade as transformará em gotas que formarão nuvens, e o vento levará essas nuvens em direção ao oceano. Ai, então, você se transformará em mar.
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Comentário:
Assim é a na vida. Nem toda mudança, por mais difícil que pareça, significa que vai ser ruim. Pelo contrário, às vezes essas mudanças nos dão mais força, fazem florescer nossa coragem e determinação.
Muitas pessoas, diante de qualquer empecilho, ficam paralisadas, assustadas e sem ação.
Tensas, perdem a fluidez e a força.
É preciso entrar com determinação nos projetos da vida até que o rio se transforme em mar.
A vida é uma aventura gratificante para quem tem coragem de arriscar.
Não tenha medo, supere-se.
Você conseguirá!!!

BATATAS

Um professor pediu aos alunos que levassem uma sacola com batatas para a sala de aula.
Solicitou que separassem uma batata para cada pessoa que os magoara ou de alguma forma os fizera sofrer.
Então, escrevessem o nome da pessoa na batata e a colocassem dentro da sacola.
Eles começaram a pensar, e foram lembrando uma a uma...
Algumas sacolas ficaram muito pesadas!
A tarefa seguinte consistia em, durante uma semana, carregar consigo a sacola com as batatas para aonde quer que fossem.
Com o tempo as batatas foram se deteriorando.
Era um incômodo carregar a sacola o tempo todo e ainda sentir seu mau cheiro.
Alem disso, a preocupação em não esquecê-la em algum lugar fazia com que deixassem de prestar atenção em outras coisas que eram importantes para eles.
E, foi assim que, os alunos entenderam a lição de que carregar mágoas é tão ruim quanto carregar batatas.
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Comentário:
Quando damos importância aos problemas não resolvidos ou às promessas não cumpridas, nossos pensamentos se enchem de mágoa, aumentando o stress e roubando nossa alegria.
Perdoar e deixar estes sentimentos irem embora é a única forma de trazer de volta a paz e a calma.
Vamos lá!
Jogue fora suas ”batatas” !

terça-feira, 19 de outubro de 2010

O ZÉ

Todo dia, ao meio-dia, um pobre velho entrava na igreja e poucos minutos depois, dela saia.
Um dia, o sacristão preocupado com os valores ali existentes, perguntou-lhe o que fazia ali, diariamente, sempre naquele mesmo horário.
- Venho rezar - respondeu-lhe o velho.
- Mas é estranho! - disse o sacristão - que você consiga rezar tão depressa.
- Bem! - retrucou o velho - eu não sei rezar aquelas orações compridas. Mas todos os dias, ao meio-dia, eu entro na igreja e falo:
- Oi! Jesus. Eu sou o Zé. Vim te visitar.
- Num minuto já estou de saída. É só uma oraçãozinha. Mas tenho certeza de que Ele me ouve.
Alguns dias depois, o Zé sofreu um acidente e foi internado num hospital e na enfermaria passou a exercer grande influência sobre todos.
Os doentes mais tristes se tornaram alegres e muitas risadas passaram a ser ouvidas.
- Zé! - disse-lhe um dia a irmã, responsável pela enfermaria - Os outros doentes dizem que você está sempre tão alegre. O que você me diz?
- É verdade irmã. Estou sempre tão alegre. É por causa daquela visita que recebo todos os dias. Faz-me muito feliz e então, sinto vontade de repartir esta felicidade com os meus irmãos de enfermaria.
A irmã ficou atônita. Já tinha notado que a cadeira encostada na cama do Zé estava sempre vazia. O Zé era um homem solitário, sem ninguém.
- Quem o visita? A que horas? - perguntou-lhe a irmã.
- Todos os dias, ao meio-dia, Ele vem ficar ao pé da cama. Quando olho, Ele sorri e me diz:
- Oi! Zé. Eu sou Jesus. Vim te visitar...
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Comentário:
A estória é singela. O autor é desconhecido, no entanto, faz-nos refletir profundamente no ensinamento que ela contém.
Fala-nos da fé, da simplicidade, da dedicação e da perseverança.
Quem de nós dispõe, como o Zé, diariamente, de alguns minutos para falar com Jesus?
Muito de nós confundimos a oração como um amontoado de palavras que vão saindo da boca destituida de sentimentos e de humildade.
Quantos de nós temos tal perseverança, tanto nas horas de alegria quanto nas de dor para elevar o pensamento a Jesus confiando-lhe a nossa intimidade com a certeza de que Ele nos ouvirá?
A oração é uma fonte em que podemos aliviar a alma opressa.
O fio misterioso que nos coloca em comunhão com Deus.
É um bálsamo que cura nossas chagas interiores. É um templo em cuja doce intimidade encontraremos paz e refúgio.
Enfim, para as sombras da nossa alma a oração será sempre libertadora alvorada repleta de renovação e luz.
É importante que cultivemos a fé inabalável no sublime Jesus.
É importante que oremos, ainda que a nossa oração seja singela mas, que seja movida pelo sentimento.
Orando chegarás ao Senhor que te deu na prece o meio seguro de uma comunicação com a Sua infinita bondade.

JÓIAS PRECIOSAS

Narra uma antiga lenda árabe que um Rabi muito religioso e dedicado, vivia muito feliz com a sua família, a esposa dedicada e amada e dois filhos queridos.
Certa vez, por imperativos da sua condição de líder do povo, o Rabi empreendeu uma longa viagem ausentando-se do lar por vários dias.
No período em que esteve ausente, um grave acidente provocou a morte dos dois filhos amados.
A mãe dos jovens sentiu o coração dilacerado de dor, no entanto, por ser uma mulher forte e sustentada pela fé e pela confiança em Deus suportou o choque com bravura. Todavia, uma preocupação lhe
vinha à mente: como dar ao esposo essa triste notícia.
Sabendo-o portador de insuficiência cardíaca, temia que não suportasse tamanha comoção.
Lembrou-se de fazer uma prece. Rogou a Deus auxílio para resolver a difícil questão.
Alguns dias depois, num final de tarde, o Rabi retornou ao lar. Abraçou longamente a esposa e perguntou pelos filhos.
Ela lhe pediu para que não se preocupasse, que tomasse o seu banho e, logo em seguida, ela lhe falaria dos moços.
Alguns minutos após estavam ambos sentados à mesa conversando.
Então, a esposa lhe perguntou sobre a viagem e, ele, após respondê-la, quis saber, novamente, sobre os filhos.
Ela, um tanto embaraçada, respondeu ao marido:
- Deixe os filhos, primeiro quero que me ajude a resolver um problema que considero grave.
O marido já um tanto preocupado perguntou:
- O que aconteceu, notei você abatida. Fale, resolveremos juntos o problema, com a ajuda de Deus.
- Enquanto você esteve ausente um amigo nosso me visitou e deixou duas jóias de valores incalculáveis para que eu as guardasse. São jóias muito preciosas. Jamais vi algo tão belo.
O problema é esse. Ele virá buscá-las e eu não estou disposta a devolvê-las, pois, já me afeiçoei a elas, o que você me diz:
- Ora mulher não estou entendendo o seu comportamento. Você nunca cultivou vaidades.
Por que isso agora?
- É que eu nunca havia visto jóias assim tão maravilhosas.
- Podem até ser, mas não lhe pertencem, terá que devolvê-las.
- Mas já não consigo aceitar a idéia de perdê-las.
Então o Rabi lhe respondeu com firmeza:
- Ninguém perde o que não possui. Retê-las equivaleria a roubo. Vamos devolvê-las. Eu a ajudarei. Vamos devolvê-las hoje mesmo.
- Pois bem, meu querido, seja feita a sua vontade o tesouro será devolvido. Na verdade isso já foi feito. As jóias preciosas de que lhe falei eram nossos filhos. Deus os confiou à nossa guarda e durante a sua viagem
veio buscá-los e eles se foram.
O Rabi compreendeu a mensagem abraçou a esposa e juntos derramaram grossas lágrimas sem revolta e sem desespero.
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Comentário:
Os filhos são jóias preciosas que o Criador nos confia, a fim que as ajudemos a lapidá-las. É necessário, que não percamos a oportunidade de trabalhá-las nas virtudes, justiça, honestidade e humildade.
Assim, quando tivermos que devolvê-las para Deus por algum motivo ou mesmo para que formem uma nova família,elas possam estar ainda mais belas e mais valiosas.

O CAVALO E O POÇO

Conta-se que um fazendeiro, que lutava com muitas dificuldades, tinha alguns cavalos para ajudá-lo no trabalho de sua fazenda.
Um dia, um capataz lhe trouxe a notícia que, um de seus cavalos, havia caído num velho poço abandonado. O buraco era muito fundo e seria difícil tirar o animal de lá. O fazendeiro avaliou a situação e certificou-se de que o cavalo estava vivo.
Mas, pela dificuldade e o alto custo para retirá-lo do fundo do poço, viu que, infelizmente, não tinha condições de efetuar o resgate.
Chamou o capataz e ordenou-lhe que sacrificasse o animal enterrando-o lá mesmo.
Este, por sua vez, chamou alguns dos empregados e orientou-os para que jogassem terra sobre o cavalo, até que o encobrisse totalmente e o poço não oferecesse mais perigo aos outros animais.
No entanto, à medida que a terra caía sobre seu dorso, o cavalo se sacudia e a derrubava no chão e ia pisando sobre ela.
Logo, os homens perceberam que o animal não se deixava soterrar. Ao contrário, estava subindo à medida que a terra caía, até que, finalmente, conseguiu sair.
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Comentário:
... Muitas vezes nos sentimos como se estivéssemos no fundo do poço e, de quebra, ainda temos a impressão de que estão tentando nos soterrar para sempre.
É como se o mundo jogasse sobre nós, a terra da incompreensão, da falta de oportunidade, da desvalorização, do desprezo e da indiferença.
Nesses momentos difíceis, é importante que lembremos da lição profunda da história do cavalo e façamos a nossa parte para sair da dificuldade.
Afinal, se nos permitirmos chegar ao fundo do poço, só nos restam duas opções: ou nos servirmos
dele como ponto de apoio para o impulso que nos levará ao topo, ou nos deixamos ficar alí até que a morte nos encontre.
É importante que, se estamos nos sentindo soterrar, sacudamos a terra e dela nos aproveitemos para subir.
Ademais, em todas as situações difíceis que enfrentamos na vida, temos o apoio de DEUS, do qual podemos sempre nos aproximar através da oração.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

A BALANÇA

Uma pobre senhora, com visível ar de derrota estampado no rosto, entrou num armazém.
Se aproximou do proprietário conhecido pelo seu jeito grosseiro, e lhe pediu fiado alguns mantimentos.
Ela explicou que o seu marido estava muito doente e não podia trabalhar e que tinha sete filhos para alimentar.
O dono do armazém zombou dela e pediu que se retirasse do seu estabelecimento. Pensando na necessidade da sua família ela implorou:
- Pôr favor senhor, eu lhe darei o dinheiro assim que eu tiver...
Ele respondeu que ela não tinha crédito e nem conta na sua loja. Em pé no balcão ao lado, um freguês que assistia a conversa entre os dois se aproximou do dono do armazém e lhe disse que ele deveria dar o que aquela mulher necessitava para a sua família por sua conta.
Então o comerciante falou meio relutante para a pobre mulher:
- Você tem uma lista de mantimentos?
- Sim.- respondeu ela.
- Muito bem, coloque a sua lista na balança e o quanto ela pesar, eu lhe darei em mantimentos.
A pobre mulher hesitou por uns instantes e com a cabeça curvada, retirou da bolsa um pedaço de papel, escreveu alguma coisa e o depositou suavemente na balança.
Os três ficaram admirados quando o prato da balança com o papel desceu e permaneceu embaixo.
Completamente pasmado com o marcador da balança, o comerciante virou-se lentamente para o seu freguês e comentou contrariado:
- Eu não posso acreditar!
O freguês sorriu e o homem começou a colocar os mantimentos no outro prato da balança.
Como a escala da balança não equilibrava, ele continuou colocando mais e mais mantimentos até não caber mais nada.
O comerciante ficou parado ali por uns instantes olhando para a balança, tentando entender o que havia acontecido.
Finalmente, ele pegou o pedaço de papel da balança e ficou espantado pois não era uma lista de compras e sim uma oração que dizia:
- Meu Senhor, o senhor conhece as minhas necessidades e eu estou deixando isto em suas mãos...
O homem deu as mercadorias para a pobre mulher no mais completo silêncio, que o agradeceu e deixou o armazém.
O freguês pagou a conta e disse:
- Valeu cada centavo...
...Só mais tarde o comerciante pode reparar que a balança havia quebrado, entretanto só Deus sabe o quanto pesa uma prece...
.
Comentário do Blog:
Quando você estiver pensando que não tem mais jeito... É a hora de entregar nas mãos de Deus... Para Ele não há limites...
Para Deus, não há nada impossível. 
Acredite na força da oração...!

A BORBOLETA

Um homem, fazendo um passeio no parque, encontrou um casulo de uma borboleta.
Como tinha curiosidade para ver como a borboleta se desenvolveria, levou o casulo para casa.
Um dia, o homem notou que um pequeno buraco apareceu no casulo.
Ele sentou e ficou observando a pequena borboleta, que por horas, fazia muita força, tentando sair do pequeno buraquinho.
Então, depois de algum tempo, a pequena borboleta cessou sua luta para sair, parecendo para aquele homem que aquele ponto era o máximo onde ela conseguiria ir.
Vendo então, a dificuldade da pobre criatura, ele resolveu ajudá-la.
Pegou uma tesoura e cortou fora parte do casulo que faltava para que todo o corpo da borboleta
saísse, e a libertou.
A borboleta, recebendo esta ajuda extra, saiu fácil do restante do casulo.
O homem notou que o corpo da borboleta estava inchado e muito pequeno e suas asas trêmulas.
Ele continuou a observar a borboleta, pois esperava que a qualquer momento as asas ficariam grandes, se expandiriam para suportar o peso do corpo, e com tempo o mesmo desincharia.
O que ele esperava não aconteceu.
Ao invés disso, a borboleta ficou mutilada para o resto de sua existência e nunca vôou.
O que aquele homem, na sua inocência e cuidado não entendeu, foi que o processo da agonia e certo sofrimento para sair do casulo, para a borboleta, era necessário.
Passar por aquele buraquinho foi a maneira que Deus fez para que através dos movimentos, a borboleta exercitasse a passagem de fluidos pelo seu corpo ainda imaturo, ficando forte e pronta para voar e alcançar a liberdade fora do casulo.
.
Comentário do Blog:
Algumas vezes este mesmo processo de luta, de sofrimento e de dificuldades é o que exatamente nós estamos precisando em nossas vidas.
Se Deus permitisse que nós passássemos nossa vida sem obstáculos, ficaríamos aleijados como a borboleta.
Muitas vezes, é o sofrimento que nos fortalece, que nos dá a experiência e nos permite desenvolvermos nossas potencialidades e defesas, para enfrentarmos dificuldades maiores na vida.
Sem o aprendizado da dificuldade, nós não conseguiríamos voar..., assim como a borboleta.
Então, não fique reclamando dos momentos difíceis pelos quais você passa às vezes, mas aproveite para aprender com eles e fortificar cada vez mais a sua vida.
E, lembre-se, Deus estará sempre contigo, para ajudá-lo, nos momentos em que fraquejares.

UMA JÓIA RARA

Em um pequeno vilarejo vivia um velho professor, que de tão sábio, era sempre consultado pelas pessoas da região.
Uma manhã, um rapaz que fora seu aluno, vai até a casa desse sábio homem para conversar, desabafar e aconselhar-se.
- Venho aqui, professor, porque sinto-me muito inferiorizado, quase não tenho forças para fazer nada. Dizem-me que não sirvo para nada, que não faço nada bem, que sou lerdo e muito idiota. Como posso melhorar? O que posso fazer para que me valorizem mais?
O professor, sem olhá-lo, disse:
- Sinto muito meu jovem, mas não posso ajudar-lhe. Devo primeiro resolver meu próprio problema. Talvez depois...
E fazendo uma pausa falou:
- Se você me ajudasse, eu poderia resolver este meu problema com mais rapidez e, depois, talvez, possa lhe ajudar.
- C... claro, professor, gaguejou o jovem, mas sentiu-se outra vez desvalorizado e hesitou em ajudar seu antigo professor.
O professor tirou um anel que usava no dedo pequeno, deu ao rapaz, e disse:
- Monte no cavalo e vá até o mercado. Devo vender esse anel porque tenho que pagar uma dívida. É preciso que você obtenha pelo anel o máximo valor possível, mas não aceite menos que uma moeda de ouro. Vá e volte com a moeda o mais rápido possível. O jovem pegou o anel e partiu.
Mal chegou ao mercado, começou a oferecer o anel aos mercadores.
Eles olhavam com algum interesse, até quando o jovem dizia o quanto pretendia pelo anel.
Quando o jovem mencionava uma moeda de ouro, alguns riam, outros saiam sem ao menos olhar para ele, mas só um velhinho foi amável a ponto de explicar que uma moeda de ouro era muito valiosa para comprar um anel.
Tentando ajudar o jovem, alguns chegaram a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem seguia as instruções de não aceitar menos que uma moeda de ouro e recusava as ofertas.
Depois de oferecer a jóia para todos que passaram pelo mercado, abatido pelo fracasso, montou no cavalo e voltou.
O jovem desejou ter uma moeda de ouro para que ele mesmo pudesse comprar o anel, livrando assim seu professor das preocupações.
Dessa forma ele poderia receber a ajuda e conselhos que tanto precisava.
Entrou na casa e disse:
- Professor, sinto muito, mas é impossível conseguir o que me pediu. Talvez pudesse conseguir 2 ou 3 moedas de prata, mas não acho que se possa enganar ninguém sobre o valor do anel.
- Importante o que disse, meu jovem... contestou sorridente. Devemos saber primeiro o valor do anel. Volte a montar no cavalo e vá até o joalheiro. Quem melhor para saber o valor exato do anel? Diga que quer vender o anel e pergunte quanto ele lhe dará por ele.
Mas não importa o quanto ele ofereça, não o venda... Volte aqui com meu anel.
O jovem foi até o joalheiro e deu-lhe o anel para examinar.
O joalheiro examinou o anel com uma lupa, pesou o mesmo, e disse:
- Diga ao seu professor, que se ele quiser vender agora, não posso dar mais que 58 moedas de ouro pelo anel.
- CINQÜENTA E OITO MOEDAS DE OURO! - exclamou o jovem.
- Sim, replicou o joalheiro. Eu sei que com tempo eu poderia oferecer cerca de 70 moedas, mas se a venda é urgente...
O jovem correu emocionado à casa do professor para contar o que ocorreu.
- Sente-se - disse-lhe o professor.
Depois de ouvir tudo o que o jovem lhe contou, falou:
- Você é como este anel, uma jóia valiosa e única, e que só pode ser avaliada por um "expert".
Pensava que qualquer um podia descobrir o seu verdadeiro valor?
E, dizendo isto, voltou a colocar o anel no dedo.
- Todos somos como esta jóia: valiosos e únicos, e andamos por todos os mercados da vida pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizem. Você deve acreditar em si mesmo. Sempre!
"Ninguém poderá fazê-lo sentir-se inferior sem o seu consentimento."
.
Comentário do Blog:
Quantas vezes nos magoamos e ficamos tristes pelos julgamentos que algumas pessoas fazem de nós. Será que devemos continuar dando tanta atenção ao que os outros dizem...?
Será que não seria mais importante saber o que Deus pensa de nós e dar atenção ao que Ele fala, através das Sagradas Escrituras? Afinal de contas, Ele é o especialista. Foi Ele que nos criou e é Ele que muito nos ama. Deus sempre nos valoriza..., sempre nos dá valor...!
Escute mais o que Ele tem a falar sobre você. Pois para Ele, você é uma jóia rara, de muito valor e única, ao ponto Dele ter dado a vida por você! Pense nisso...

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

CARGA PESADA

Conta-se uma fábula sobre um homem que caminhava vacilante pela estrada, levando uma pedra numa mão e um tijolo na outra.
Nas costas carregava um saco de terra; em volta do peito trazia vinhas penduradas.
Sobre a cabeça equilibrava uma abóbora pesada.
Pelo caminho encontrou um transeunte que lhe perguntou:
- "Cansado viajante, por que carrega essa pedra tão grande?"
- "É estranho", respondeu o viajante, "mas eu nunca tinha realmente notado que a carregava."
Então, ele jogou a pedra fora e se sentiu muito melhor.
Em seguida veio outro transeunte que lhe perguntou:
- "Diga-me, cansado viajante, por que carrega essa abóbora tão pesada ?"
- "Estou contente que me tenha feito essa pergunta", disse o viajante, "porque eu não tinha percebido o que estava fazendo comigo mesmo."
Então ele jogou a abóbora fora e continuou seu caminho com passos muito mais leves.
Um por um, os transeuntes foram avisando-o a respeito de suas cargas desnecessárias.
E ele foi abandonando uma a uma.
Por fim, tornou-se um homem livre e caminhou como tal.
Qual era na verdade o problema dele ? A pedra e a abóbora ?
Não !
Era a falta de consciência da existência delas.
Uma vez que as viu como cargas desnecessárias, livrou-se delas bem depressa e já não se sentia mais tão cansado.
Esse é o problema de muitas pessoas.
Elas estão carregando cargas sem perceber.
Não é de se estranhar que estejam tão cansadas!
O que são algumas dessas cargas que pesam na mente das pessoas e que roubam suas energias ?
- Pensamentos negativos.
- Culpar e acusar outras pessoas.
- Permitir que impressões tenebrosas ocupem sua mente.
- Carregar uma falsa carga de culpa por coisas que não poderiam ter evitado.
- Auto-piedade.
- Acreditar que não existe saída.
- Não ter coragem de perdoar os outros.
Todo mundo tem o seu tipo de carga especial, que rouba energia.
Quanto mais cedo começarmos a descarregá-la, mais cedo nos sentiremos melhor e caminharemos mais levemente."
.
Comentário do Blog:
Tente descobrir quais as cargas que você está carregando, que podem ser jogadas fora e faça isso agora mesmo.
Isso lhe fará muito bem e você se sentirá muito mais aliviado e feliz.
Tome uma atitude corajosa já, não deixe para depois.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

A ORAÇÃO COM FÉ

Montado em seu cavalo um rico fazendeiro se dirigia à cidade como fazia freqüentemente a fim de cuidar de seus negócios.
Nunca prestara atenção à uma casa pequena e humilde, quase escondida, que ficava no desvio à margem da estrada. Naquele dia experimentou insistente curiosidade. Quem morava ali?
Cedendo ao impulso aproximou-se, contornou a residência e, sem desmontar, olhou pela janela aberta e viu uma garotinha, de aproximadamente dez anos de idade, ajoelhada, mãos postas, olhos lacrimejantes e logo indagou:
- "O que faz você aí minha menina?"
- "Estou orando a Deus, pedindo socorro. Meu pai morreu, minha mãe está doente e os meus quatros irmãos têm fome."  Respondeu a menina.
- "Que bobagem – disse o fazendeiro – o céu não ajuda ninguém, e ainda por cima está muito distante. Temos que nos virar sozinhos."
Embora irreverente e um tanto rude, era um homem de bom coração. Compadeceu-se daquela situação, tirou do bolso uma boa soma de dinheiro e entregou à menina dizendo essas palavras:
- "Aí está. Vá comprar comida para os seus irmãos e remédio para sua mamãe e esqueça a oração."
Isto feito, retornou à estrada. Antes de completar duzentos metros, voltou à casa; decidiu verificar se a sua orientação estava sendo observada e para sua surpresa a pequena devota continuava de joelhos.
- "Ora essa menina! Por que não vai fazer o que eu lhe recomendei? Eu não lhe expliquei que não adianta pedir." Indaga-lhe o fazendeiro.
- "Eu já não estou mais pedindo, estou apenas agradecendo. Pedi a Deus e ele me enviou um anjo, o senhor, para nos ajudar." Respondeu a menina, agora feliz e com um sorriso no rosto.
O fazendeiro ficou sem saber o que dizer e foi embora pensativo.

Comentário do Blog:
A oração é o canal divino que favorece as bênçãos dos Céus.
A prece é o orvalho divino que aplaca o calor excessivo dos sofrimentos.
Quando a oração sincera brota do coração proporciona doces emoções. É como uma suave brisa matinal que perpassa nossa alma nevoando-a de perfume.
É através da prece que podemos abrir nossos corações aos sussurros de Deus. E Ele sempre nos dirá coisas boas e maravilhosas aos nossos ouvidos e corações, acalmando nossas almas.
Abra seu coração à Deus. Deixe Ele lhe transmitir a segurança, a fortaleza e verdadeiro amor.

O PAR DE PATINS

Em certa ocasião, havia um menino que gostava muito de patins.
Era tudo o que ele queria na vida. Pediu, pediu, tanto fez, que um belo dia eis que conseguiu. Ficou muito feliz com o par de patins, não desgrudava dele um minuto.
Era dia e noite, o menino e o patins.
Só que no primeiro tombo, no primeiro arranhão, ele ficou com medo de estragar os patins e resolveu guardá-los.
O par de patins ainda era a coisa que ele mais queria. O que ele mais gostava de fazer era estar com eles.
Mas ele preferiu apenas ficar olhando e não usar mais para não estragar.
O tempo foi passando e o patins guardados.
Passaram-se anos e o garoto esqueceu os patins.
Então, em um belo dia, ele se lembra, sente saudades e resolve recuperar o tempo perdido. Vai até o armário, revira tudo e finalmente encontra os patins. Corre para calçá-los e aí tem uma terrível surpresa.
Os patins não cabem mais nos seus pés.
O menino, acometido de profunda tristeza, chora e lamenta os anos perdidos e que não vai mais poder recuperar.
Poderia sim comprar outro par, mas nunca seriam iguais aqueles.

Comentário:
Assim como o menino da história, são as pessoas. Guardam sentimentos, com medo de vivê-los, de se machucarem e depois, quando resolvem retomar estes sentimentos, muitas vezes eles já passaram de suas melhores fases.
Aquele par de patins era muito especial para o menino, eram patins únicos, por mais que comprasse outros não iriam ser iguais.
Deixe as besteiras de lado, as brigas, os ressentimentos e viva o amor hoje. O que importa é o presente...é ser feliz.
Não guarde os patins, talvez hoje ainda haja tempo; amanhã pode ser tarde demais. E se o tempo passou, não fique triste, porque, antes tarde do que nunca.

OLHANDO PELA JANELA

Um casal recém-casado mudou-se para um bairro muito tranqüilo.
Na primeira manhã que passam na casa, enquanto tomavam café, a mulher reparou em uma vizinha que pendurava lençóis no varal e comentou com o marido:
- "Que lençóis sujos ela está pendurando no varal! Está precisando de um sabão novo. Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar roupas!"
O marido observou calado. Três dias depois... também durante o café da manhã, a vizinha pendurava lençóis no varal e novamente a mulher comentou com o marido:
- "Nossa vizinha continua pendurando os lençóis sujos! Se, eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!"
E assim, a cada três dias, a mulher repetia seu discurso, enquanto a vizinha pendurava suas roupas no varal.
Passando um mês a mulher se surpreendeu ao ver os lençóis muito brancos sendo estendidos, e
empolgada foi dizer ao marido:
- "Veja, ela aprendeu a lavar as roupas, será que uma outra vizinha lhe deu sabão? Porque eu não fiz nada."
O marido calmamente respondeu:
- "Não, hoje eu levantei mais cedo e lavei a vidraça da nossa janela!"

Comentário:
E assim é... tudo depende da janela através da qual observamos os fatos.
Antes de criticar, devemos verificar se fizemos alguma coisa para contribuir com o outro, e podemos começar verificando nossos próprios defeitos e limitações.
Você já olhou sua janela hoje...?

AS BOLACHAS

Era uma vez uma moça que estava à espera de seu vôo, na sala de embarque de um grande Aeroporto. Como ela deveria esperar por muitas horas pelo embarque, resolveu comprar um livro para matar o tempo.
Comprou, também, um pacote de bolachas.
Sentou-se numa poltrona, na sala VIP do aeroporto, para que pudesse descansar e ler em paz. Ao seu lado sentou-se um homem.
Quando ela pegou a primeira bolacha, o homem também pegou uma.
Ela se sentiu indignada, mas não disse nada. Apenas pensou:
- "Mas que cara de pau! Se eu estivesse mais disposta, lhe daria um soco no olho para que ele nunca mais esquecesse!"
A cada bolacha que ela pegava, o homem também pegava uma.
Aquilo a deixava tão indignada que não conseguia nem reagir.
Quando restava apenas uma bolacha, ela pensou:
- "O que será que este abusado vai fazer agora?"
Então o homem dividiu a última bolacha ao meio, deixando a outra metade para ela.
- Ah! Aquilo era demais! Ela estava bufando de raiva!
Então, ela pegou o seu livro e as suas coisas e se dirigiu ao local de embarque.
Quando ela se sentou, confortavelmente, numa poltrona já no interior do avião, olhou dentro da bolsa
para pegar uma bala, e, para sua surpresa, o pacote de bolachas estava lá... ainda intacto, fechadinho!
Ela sentiu tanta vergonha! Só então ela percebeu que a errada era ela, sempre tão distraída!
Ela havia se esquecido que suas bolachas estavam guardadas, dentro da sua bolsa...
O homem havia dividido as bolachas dele sem se sentir indignado, nervoso ou revoltado, enquanto ela tinha ficado muito transtornada, pensando estar dividindo as dela com ele.
E já não havia mais tempo para se explicar... nem para pedir desculpas...

Comentário:
Quantas vezes, em nossa vida, nós é que estamos comendo as bolachas dos outros, e não temos a consciência disto?
Antes de concluir e julgar alguém, observe melhor!
Talvez as coisas não sejam exatamente como você pensa!
Não pense o que não sabe sobre as pessoas.
Existem quatro coisas na vida que não se recuperam:
- a pedra, depois de atirada;
- a palavra, depois de proferida;
- a oportunidade, depois de perdida
- e o tempo, depois de passado.