Queridos amigos e amigas, fizemos esse blog no intuito de permitir a todos aqueles que o acessarem, que tenham uma mensagem de fé, esperança, sabedoria, discernimento e amor, que possa assim, levá-los a refletir sobre suas vidas e de suas famílias e dessa forma cresça em cada um, a esperança de mudança para uma vida melhor e mais feliz.
Pedimos a Deus, que através do Seu Divino Espírito Santo, ilumine a cada um de vocês e dessa forma cada mensagem aqui, se torne útil e eficaz.


Fiquem com Deus !

Do amigo,
José Vicente Ucha Campos

jvucampos@gmail.com

Vale ressaltar que as mensagens aqui postadas são de divulgação corrente na internet e que em sua grande maioria não consegui identificar seus autores.
Aos amigos(as) que quiserem colaborar conosco nos enviando mensagens para que possamos colocá-las no blog e assim permitir que todos possam partilhar desses momentos mágicos de reflexão, nós agradecemos.

domingo, 14 de novembro de 2010

O ZELADOR DA FONTE

Conta uma lenda austríaca que em determinado povoado, havia um pacato habitante da floresta que foi contratado pelo Conselho Municipal para cuidar das piscinas que guarneciam a fonte de água da comunidade.
O cavalheiro com silenciosa regularidade, inspecionava as colinas, retirava folhas e galhos secos, limpava o limo que poderia contaminar o fluxo da corrente de água fresca.
Ninguém lhe observava as longas horas de caminhada ao redor das colinas, nem o esforço para a retirada de entulhos.
Aos poucos, o povoado começou a atrair turistas. Cisnes graciosos passaram a nadar pela água cristalina.
Rodas d´água de várias empresas da região começaram a girar dia e noite.
As plantações eram naturalmente irrigadas, a paisagem vista dos restaurantes era de uma beleza extraordinária.
Os anos foram passando. Certo dia, o Conselho da cidade se reuniu, como fazia semestralmente.
Um dos membros do Conselho resolveu inspecionar o orçamento e colocou os olhos no salário pago ao zelador da fonte.
De imediato, alertou aos demais e fez um longo discurso a respeito de como aquele velho estava sendo pago há anos, pela cidade. E para quê? O que é que ele fazia, afinal? Era um estranho guarda da reserva florestal, sem utilidade alguma.
Seu discurso a todos convenceu. O Conselho Municipal dispensou o trabalho do zelador da fonte de imediato.
Nas semanas seguintes, nada de novo. Mas no outono, as árvores começaram a perder as folhas. Pequenos galhos caíam nas piscinas formadas pelas nascentes.
Certa tarde, alguém notou uma coloração meio amarelada na fonte.
Dois dias depois, a água estava escura.
Mais uma semana e uma película de lodo cobria toda a superfície ao longo das margens.
O mau cheiro começou a ser exalado. Os cisnes emigraram para outras bandas. As rodas d´água começaram a girar lentamente, depois pararam.
Os turistas abandonaram o local. A enfermidade chegou ao povoado.
O Conselho Municipal tornou a se reunir, em sessão extraordinária e reconheceu o erro grosseiro cometido.
Imediatamente, tratou de novamente contratar o zelador da fonte.
Algumas semanas depois, as águas do autêntico rio da vida começaram a clarear. As rodas d´água voltaram a funcionar.
Voltaram os cisnes e a vida foi retomando seu curso.
Por Alice Gray
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Comentário do Blog:
Assim como o Conselho da pequena cidade, somos muitos de nós que não consideramos determinados trabalhos que são executados anonimamente e que têm uma importância vital para todos nós.
Aqueles que se desdobram todos os dias para que o pão chegue à nossa mesa, para que o mercado tenha as prateleiras abarrotadas; para que os corredores dos hospitais e das escolas se mantenham limpos.
Há quem limpe as ruas, recolha o lixo, dirija o ônibus, abra os portões da empresa, faça a comida, etc...
Trabalhadores anônimos. Mas, que quase sempre passamos por eles sem vê-los e dar importância. Mas, sem seus trabalhos, o nosso não poderia ser realizado ou a vida seria inviável.
O ser humano só repara naquele que aparece, que é famoso, que faz trabalhos ditos importantes ou expressivos, as vezes até, sem grande importância para a vida, mas, que têm um marketing muito bem feito.
Mas, o pior de tudo é desrespeitar e humilhar aqueles que fazem os trabalhos importantes, mas, sem muita expressão ou propaganda.
Já dizia São Paulo, em I Co 12,14.17.19-23  : "O corpo não se compõe de um só membro, mas de muitos. Se o corpo todo fosse olho, onde estaria a audição? Se fosse todo ouvido, onde estaria o olfato? Se o conjunto fosse um só membro, onde estaria o corpo? Há portanto, muitos membros, mas um só corpo. Não pode o olho dizer à mão: "Não preciso de ti"; nem tampouco pode a cabeça dizer aos pés: "Não preciso de vós." Pelo contrário, os membros do corpo que parecem mais fracos são os mais necessários, e aqueles que parecem menos dignos de honra, são os que cercamos de maior honra...
O mundo é como um grande corpo, onde cada um tem uma tarefa específica, mas indispensável.
Se alguém não executar o seu papel, o todo perecerá.
Dependemos uns dos outros, para viver, para trabalhar, para sermos felizes!
Só amaremos a Deus se amarmos àqueles que nos cercam, sejam eles quem forem.
Pensemos nisso!