Queridos amigos e amigas, fizemos esse blog no intuito de permitir a todos aqueles que o acessarem, que tenham uma mensagem de fé, esperança, sabedoria, discernimento e amor, que possa assim, levá-los a refletir sobre suas vidas e de suas famílias e dessa forma cresça em cada um, a esperança de mudança para uma vida melhor e mais feliz.
Pedimos a Deus, que através do Seu Divino Espírito Santo, ilumine a cada um de vocês e dessa forma cada mensagem aqui, se torne útil e eficaz.


Fiquem com Deus !

Do amigo,
José Vicente Ucha Campos

jvucampos@gmail.com

Vale ressaltar que as mensagens aqui postadas são de divulgação corrente na internet e que em sua grande maioria não consegui identificar seus autores.
Aos amigos(as) que quiserem colaborar conosco nos enviando mensagens para que possamos colocá-las no blog e assim permitir que todos possam partilhar desses momentos mágicos de reflexão, nós agradecemos.

sábado, 27 de novembro de 2010

O BARCO

Um homem foi contratado para pintar um barco de vermelho brilhante. Trouxe consigo tinta e pincéis e iniciou a pintura. Logo notou que a tinta estava passando pelo fundo do barco, pois havia um vazamento nele. Decidiu consertá-lo antes de passar a tinta. Ao terminar o trabalho, recebeu o pagamento e se foi.
No dia seguinte, o proprietário do barco procurou o pintor e presenteou-o com um cheque de grande valor. Surpreso, falou: - "O senhor já me pagou pela pintura do barco."
Ele então, disse: - "Mas isso não é pelo trabalho da pintura. É por ter consertado o vazamento do barco."
- "Foi um serviço tão pequeno que não quis cobrar. Certamente está me pagando uma quantia muito alta por algo tão insignificante!" - retrucou o pintor.
- "Meu caro amigo, você não compreendeu. Deixe-me contar-lhe o que aconteceu. Quando pedi que você pintasse o barco, esqueci-me de mencionar o vazamento. Assim que o barco secou, meus filhos o pegaram e saíram para uma pescaria. Eu não estava em casa naquele momento. Ao regressar, notei que haviam saído. Fiquei desesperado, pois me lembrei de que o barco tinha um furo. Imagine meu alívio e alegria ao vê-los retornar sãos e salvos!
Então, examinei o barco e constatei que você o havia consertado! Percebe, agora, o que fez? Salvou a vida de meus filhos! Não tenho dinheiro suficiente para pagar a sua pequena boa ação." - declarou.
Do livro: Histórias de Vida (D.Itamar Vian e Frei Aldo Colombo)
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Comentário do Blog:
A honestidade e a bondade são virtudes que devemos cultivar sempre, seja em pequenos gestos ou em pequenas ações no dia-a-dia de nossas vidas. Pois sempre estaremos ajudando alguém ou mesmo sem percebermos estaremos fazendo a felicidade de alguém, mesmo que para nós, aquilo que estivermos fazendo possa parecer sem valor ou sem motivo. Faça sempre tudo com amor, como se estivesse fazendo para Deus, seja nas pequenas coisas do seu dia-a-dia.
E nunca se esqueça: "a virtude começa onde termina o dever."

O SABONETE

Um garoto pobre, com aproximadamente 8 anos, vestido e calçado de foma humilde, entra numa loja, escolhe um sabonete comum e pede ao proprietário que o embrulhe para presente.
- "É para minha mãe", disse com orgulho.
O dono da loja ficou comovido diante da singeleza daquele presente. Olhou com piedade para seu freguês e, sentindo uma grande compaixão, teve vontade de ajudá-lo. Pensou que poderia embrulhar, com o sabonete comum, algum artigo mais significativo. Entretanto, ficou indeciso: ora olhava para o menino, ora para os artigos que tinha em sua loja.
O garoto, notando a indecisão do homem, pensou que ele estivesse duvidando de sua capacidade de pagar. Colocou a mão no bolso, retirou as moedinhas que dispunha e as colocou sobre o balcão. O atendente ficou ainda mais comovido quando viu as moedas, de valor tão insignificante. Continuava seu conflito mental. Em sua intimidade, concluíra que, se o garoto pudesse, compraria algo bem melhor para sua mãe.
Do outro lado do balcão, o menino começou a ficar ansioso. Alguma coisa parecia estar errada. Por que ele não embrulhava logo o sabonete? Ele já escolhera, pedira para embrulhar e até tinha mostrado as moedas para o pagamento. Por que a demora? Qual o problema?
Impaciente, ele perguntou: - "Moço, está faltando alguma coisa?"
- "Não", respondeu o proprietário da loja.
- "É que, de repente, me lembrei de minha mãe. Ela morreu quando eu era ainda muito jovem. Sempre quis dar um presente para ela, mas, desempregado, nunca consegui comprar nada."
Na espontanneidade de seus 8 anos, perguntou o menino: "Nem um sabonete?"
O homem se calou. Refletiu um pouco e desistiu da idéia de melhorar o presente.
Embrulhou o sabonete com o melhor papel que tinha na loja, colocou uma fita e despachou o freguês, sem responder mais nada.
Do livro: Histórias de Vida (D.Itamar Vian e Frei Aldo Colombo)

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Comentário do Blog:
Muitas vezes o valor das coisas não está em seu tamanho ou seu valor. Vale muito mais tudo aquilo que é dado ou feito com carinho e com amor. Pois qualquer gesto, com amor, transforma qualquer coisa num presente de muito valor, pois traz consigo todo o carinho e o bem-querer de quem o está ofertando.

A CRUZ E A PONTE

Era uma vez um rei muito justo e bondoso, que fazia tudo pelos súditos. Certa vez, prometeu que levaria todos os que merecessem a uma nova terra maravilhosa, onde viveriam com abundância e segurança.
Mas, para merecer tal lugar, cada habitante deveria carregar uma cruz até a terra prometida. Isso significava uma caminhada de alguns dias.
Todas as cruzes tinham o mesmo tamanho, o que causou um protesto por parte dos mais fraquinhos. Um deles, revoltado, resolveu dar um "jeitinho". Pegou a cruz e, no meio da caminhada, resolveu serrá-la, diminuindo-lhe o tamanho.
Logo depois, o grupo se deparou com uma situação que impedia a continuação da caminhada. Havia um rio com margens bem altas, íngremes e rochosas, que impedia a passagem de todos.
Nesse momento, um dos caminhantes teve a idéia de usar a cruz como ponte para atravessar o rio.
Assim, eles descobriram que o tamanho da cruz era exatamente o da distância de uma margem até a outra. Todos atravessaram o rio e continuaram a caminhada. Exceto um: aquele que deu um "jeitinho" para a cruz ficar menor; foi levado pela correnteza.
Do livro: Histórias de Vida (D.Itamar Vian e Frei Aldo Colombo)
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Comentário:
De que maneira você carrega a sua cruz? Maldizendo a vida, lamentando o tempo todo, ou, encarando as dificuldade de frente e pedindo a Deus que lhe dê forças?
A melhor maneira de se levar uma vida bem-sucedida é encarar as crises como oportunidades. Os obstáculos do caminho são pontes para o sucesso.
Muito cuidado com os "jeitinhos" porque, senão, você pode perder a sua "ponte".

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

A CASA AZUL

Era uma vez uma pequena cidade chamada Fraterna. Lá vivia o garoto Teo. Certa manhã, Teo despertou cedinho gritando para todo mundo ouvir, que havia tido um sonho e que descobrira qual a solução para os problemas dos homens. Dizia ele que os problemas existiam porque os homens eram nervosos e assim não conseguiam resolver as questões mais comuns. A solução de todos os conflitos dependeria da calma dos homens.
E para que os homens tivessem calma, a fórmula era bem simples. E com Teo ela sempre funcionava.
Era assim: sempre que se exaltava um pouco ou ficava nervoso e irritado, olhava para o céu e fitava todo aquele azul (azul claro, é claro!) e logo sua paz voltava.
Daquela manhã em diante procurou convencer a todos de que, se tudo fosse pintado de azul (azul claro, é claro!), os homens não mais brigariam, pois estariam sempre tranqüilos.
E para implantar sua idéia por toda a terra habitada, resolveu escrever uma carta para cada chefe das nações mais "importantes".
Pensava Teo que se eles aceitassem seu plano de pintar tudo de azul ( azul claro, é claro!), todos os outros
paises iriam seguir o exemplo.
E a Paz no mundo certamente voltará!
E enviou as cartas.
Esperou por uma resposta às suas cartas ... e nada.
Pensou então em escrever ao Presidente do nosso país. Sim afinal é o nosso país, falamos a mesma língua. Ele me dará atenção. Escreveu, portanto, uma nova a carta, recomendando que fosse feita uma lei, determinando que tudo no nosso país fosse pintado de azul ( azul claro, é claro!).
Nosso país será exemplo para os paises mais "importantes" do mundo e eles serão exemplos para todo o mundo.
A Paz reinará na Terra afinal.
Teo esperou, esperou e... nada de resposta à sua carta. Pensou então que o nosso estado poderia servir de exemplo ao país e escreveu então uma carta ao Governador com a sua fórmula de Paz. Teo esperou, esperou, esperou e... nada de resposta à sua carta.
Pensou ainda: talvez seja mais fácil convencer o Prefeito da nossa cidade.
E escreveu assim uma última carta recomendando que tudo fosse pintado de azul (azul claro, é claro!)
Teo esperou, esperou, esperou e ... nanda de resposta à sua carta. Desanimado por ninguém dar atenção a um assunto tão importante como a Paz no mundo, Teo sentou-se à sombra de uma frondosa árvore defronte à sua casa, abaixou a cabeça e começou a chorar.
Chorou tanto que adormeceu ali.
Quando acordou, Teo olhou para sua casa do outro lado da rua. Que surpresa! Por incrível que pareça, só agora percebera, que ela era amarela! E já bem desbotada.
Levantou-se num pulo e gritou: "Isto depende de mim, de mais ninguém! Ela vai ser azul (azul claro, é claro!)
E Teo pintou e pintou. Dentro de pouco tempo a casinha já não era a mesma, parecia outra.
Estava renovada, remoçada, linda. Estava toda Azul.
Teo havia feito aquilo que dizia para os outros fazerem.
Ele estava feliz consigo mesmo.
Tinha dado início ao plano de tornar o mundo todo azul (azul claro,é claro). Sem que ninguém desse conta e sem que Teo percebesse, ele estava interferindo de uma forma muito positiva no mundo todo.
Sim, pois todos que por ali passavam, paravam, olhavam e se admiravam com a beleza da casa. E se passassem sisudos, irritados, dali partiam sorrindo. E muitas e muitas pessoas gostaram tanto daquela cor, que também pintaram suas casas.
Teo percebeu, afinal, que o mundo seria melhor se cada um fizesse tudo o que estivesse ao seu alcance fazer para viver em Paz, sem nenhuma imposição, lei ou ordem de governos.
Se todos dessem a sua contribuição, espalhasse o seu azul, tudo ficaria em Paz. Sua idéia, sem demora, pelo mundo se espalhou e se tornou tão real, que quando os astronautas vão para a lua, e de lá olham para Terra, atestam que o que se vê é uma linda esfera azul (azul claro, é claro!).
Azul da cor do céu.
Azul da cor da Paz.
Um azul, azul.
Azul claro, é claro!
Por: Paulo Riani Costa
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Comentário:
Se você também sonha com um mundo melhor, onde as pessoas vivam em harmonia, onde o equilíbrio não seja só uma palavra, mas uma ação, então faça a sua parte. Leve a Paz com Você onde quer que vá e no quer que você faça.
E que todos os seus dias sejam de Paz.

A CARDENETA VERMELHA

O carteiro entregou o telegrama.
José Roberto não  agradeceu e enquanto abria  o envelope, uma profunda ruga sulcou-lhe a testa.
Uma expressão mais de  surpresa do que de dor tomou-lhe conta do rosto.
Palavras breves e incisas: 
- Seu pai faleceu. Enterro 18horas. Mamãe.
Jose Roberto continuou parado, olhando para o vazio.
Nenhuma lágrima lhe  veio aos olhos, nenhum aperto no coração. Nada!
Era como se houvesse morrido um estranho. Por que nada  sentia pela morte do  velho?
Com um turbilhão de pensamentos confundindo-o,  avisou a esposa, tomou  o ônibus e se foi, vencendo os silenciosos quilômetros  de estrada enquanto a  cabeça girava a mil.
No íntimo, não queria ir ao funeral e, se estava indo era apenas para que a  mãe não ficasse mais amargurada.
Ela sabia que pai e  filho não se davam bem.
A coisa havia chegado ao final no dia em que, depois de mais uma chuva de acusações, José Roberto havia feito as malas e partido  prometendo nunca mais  botar os pés naquela casa.
Um emprego razoável, casamento, telefonemas à mãe pelo  Natal, Ano Novo ou  Páscoa...
Ele havia se desligado da família, não pensava no pai e a última  coisa na vida que desejava na vida era ser parecido com  ele.
O velório:  poucas pessoas.
A mãe está lá, pálida, gelada, chorosa.
Quando reviu o filho, as lágrimas  correram silenciosas, foi um abraço de desesperado silêncio.
Depois, ele viu o corpo sereno envolto por um lençol de rosas vermelho,   como as que o pai gostava de cultivar.
José Roberto não verteu uma única lágrima, o coração não pedia.
Era como estar diante de um desconhecido, um estranho, um...
O funeral: o sabiá cantando, o sol se pondo.
Ele ficou  em casa com a mãe até  a noite, beijou-a e prometeu que voltaria trazendo netos e esposa para conhecê-la.
Agora, ele poderia voltar à casa, porque  aquele que não o amava,  não estava mais lá para dar-lhe conselhos ácidos, nem para criticá-lo.
Na hora da despedida a mãe colocou-lhe algo pequeno e retangular na mão.
Há mais tempo você poderia ter recebido isto - disse. Mas, infelizmente só  depois que ele se foi eu encontrei entre os guardados mais importantes...
Foi um gesto mecânico que, minutos depois de começar a viagem, meteu a mão  no bolso e sentiu o presente.
O foco mortiço da luz do  bagageiro, revelou  uma pequena caderneta de capa vermelha.
Abriu-a curioso. Páginas amareladas. Na primeira, no alto, reconheceu a  caligrafia firme do  pai:
"Nasceu hoje o José Roberto. Quase quatro quilos!  O meu primeiro filho,  um garotão! Estou orgulhoso de ser o pai daquele que será a minha  continuação na Terra!".
À medida que folheava, devorando cada anotação, sentia um aperto na boca do estomago; mistura de dor e perplexidade, pois as imagens do passado ressurgiram firmes e atrevidas como se acabassem de acontecer!
"Hoje, meu filho foi para escola. Está um homenzinho!  Quando eu vi ele de uniforme, fiquei emocionado e desejei-lhe um futuro  cheio de sabedoria.
A vida dele será diferente da minha, que não pude estudar  por ter sido  obrigado a ajudar meu pai.
Mas para meu filho desejo o melhor. Não permitirei que a vida o castigue".
Outra página:
"Roberto me pediu uma bicicleta, meu salário não dá, mas ele  merece porque é estudioso e esforçado. Fiz um empréstimo que espero pagar  com horas extras".
José Roberto mordeu os lábios.
Lembrava-se da sua intolerância, das brigas feitas para ganhar a sonhada bicicleta. Se todos os  amigos ricos tinham uma,  por que ele também não poderia ter a sua?
"É duro para um pai castigar um filho e bem sei que ele poderá me odiar por isso; entretanto, devo educá-lo para seu próprio bem."
"Foi assim que aprendi a ser um homem honrado e esse é  o único modo que sei  de ensiná-lo".
José Roberto fechou os olhos e viu toda a cena quando por causa de uma bebedeira, tinha ido para a cadeia e naquela noite, se o pai não tivesse aparecido para impedi-lo de ir ao baile com os amigos...
Lembrava-se apenas do automóvel retorcido e manchado de  sangue que tinha  batido contra uma árvore...
Parecia ouvir sinos, o choro da cidade inteira enquanto quatro caixões seguiam lugubremente para o cemitério.
As páginas se sucediam com, ora curtas, ora longas anotações, cheias das respostas que revelam o quanto, em silêncio e amargura,  o pai o havia amado.
O "velho" escrevia de madrugada.
Momento da solidão, num grito de silêncio, porque era desse jeito que ele era, ninguém o havia ensinado a chorar e a dividir suas dores, o mundo esperava que fosse durão para que não o julgassem nem  fraco e nem covarde.
E, no entanto, agora José Roberto estava tendo a prova que, debaixo daquela  fachada de fortaleza havia um coração tão terno e cheio de amor.
A última página.
Aquela do dia em que ele havia  partido:  - "Deus, o que fiz de errado para meu filho me odiar tanto?
Por que sou considerado culpado, se nada fiz, senão tentar  transformá-lo em um homem de  bem?"
"Meu Deus, não permita que esta injustiça me atormente para sempre. Que um dia ele possa me compreender e perdoar por eu não ter sabido ser o pai que ele merecia ter."
Depois não havia mais anotações e as folhas em branco davam a idéia de que o  pai tinha morrido naquele momento, José Roberto fechou  depressa a caderneta,  o peito doía.
O coração parecia haver crescido tanto,  que lutava para escapar pela boca.
Nem viu o ônibus entrar na  rodoviária, levantou aflito e  saiu quase correndo porque precisava de ar puro para respirar.
A aurora rompia no céu e mais um dia começava.  "Honre seu pai para que os dias de sua velhice sejam tranqüilos!" - certa  vez ele tinha ouvido essa frase e jamais havia refletido na profundidade  que ela continha.
Em sua egocêntrica cegueira de  adolescente, jamais havia  parado para pensar em verdades mais profundas.
Para ele, os pais eram descartáveis e sem valor como as embalagens que são  atiradas ao lixo.
Afinal, naqueles dias de pouca reflexão tudo era juventude, saúde, beleza, musica, cor, alegria, despreocupação, vaidade.
Não era ele um semideus?
Agora, porém, o tempo o havia envelhecido, fatigado e também tornado pai aquele falso herói.
De repente.
No jogo da vida, ele era  o pai e seus atuais contestadores.
Como não havia  pensado nisso antes?
Certamente por não ter tempo, pois andava muito ocupado  com os negócios, a luta pela sobrevivência, a sede de passar fins de  semana longe da cidade  grande, a vontade de mergulhar no silêncio sem precisar dialogar com os  filhos.
Ele jamais tivera a idéia de comprar uma cadernetinha de capa vermelha para anotar uma frase sobre seus herdeiros, jamais lhe  havia passado pela cabeça escrever que tinha orgulho daqueles que continuam o seu nome.
Justamente ele, que se considerava o mais completo pai da Terra?
Uma onda de vergonha quase o prostrou por terra numa derradeira lição de  humildade.
Quis gritar, erguer procurando agarrar o  velho para sacudi-lo e  abraçá-lo, mas, encontrou apenas o vazio.
Havia uma raquítica rosa vermelha num galho no jardim de uma casa, o sol  acabava de nascer.
Então, José Roberto acariciou as  pétalas e lembrou-se da  mãozona do pai podando, adubando e cuidando com amor.
Por que nunca tinha  percebido tudo aquilo antes?
Uma lágrima brotou como o orvalho, e erguendo os olhos  para o céu dourado,  de repente, sorriu e desabafou-se numa confissão aliviadora:
"Se Deus me mandasse escolher, eu juro que não queria ter tido  outro pai que não fosse  você velho!
Obrigado por tanto amor, e me perdoe por  haver sido tão cego."
.
Comentário do Blog:
E você, o que está esperando?
Já abraçou o seu pai hoje, já disse-lhe que o ama? Há quanto tempo não lhe dá um beijo?
Não espere o amanhã, pode ser tarde demais.
Converse com seu pai, toque em seu rosto, seus cabelos...
Não importa o que tenha acontecido ou como está o seu relacionamento com ele. Passe uma borracha sobre tudo isso.
Você reclama dele não demonstrar amor por você? Já pensou se ele recebeu esse amor na sua juventude, para poder compartilhar com você agora?
Depende só de você, querido jovem. Tome a iniciativa, pois para seu pai é muito mais difícil.
Aproveite a Graça que Deus te dá em tê-lo ainda com você e agradeça a Deus por isso.
Seja Feliz ao lado de sua família. Que Deus os abençoe!

terça-feira, 23 de novembro de 2010

O VALOR DE UMA NOTA DE 100 REAIS

Alfredo, com o rosto abatido de tristeza, se encontra com seu amigo Marcos para tomar um café.
Deprimido, descarregou sobre Marcos suas angústias... Problemas com o trabalho, problemas financeiros, problemas no casamento, problemas vocacionais... Parece que tudo andava mal em sua vida.
Marcos, após ouvir as lamúrias de Alfredo, pegou sua carteira, tirou uma nota de 100 reais e lhe disse:
- Alfredo, você aceita este dinheiro? Alfredo, um pouco confuso a princípio, imediatamente responde:
- Claro, Marcos... são 100 reais, quem não aceitaria?
Então Marcos pegou a nota de 100 reais que já estava nas mãos de Alfredo e amassou-a toda, fazendo com ela um montinho de papel.
Mostrando-lhe o bolinho de papel amassado, Marcos perguntou-lhe novamente:
- E agora, ainda aceita esta nota?
- Marcos, retrucou Alfredo: não sei o que pretende com isto, mas continua sendo uma nota de 100 reais; é claro que a aceito...
Então Marcos desenrolou a cédula toda amassada, jogou-a no chão, pisou-a, esfregou-a com os pés e pegou-a toda suja e riscada:
- Você ainda aceita esta nota?
- Marcos, meu amigo, continuo sem entender o que você está querendo... Mesmo suja esta nota continua valendo 100 reais...
- Veja, Alfredo, você deve saber que mesmo quando as coisas não saiam como você deseja, mesmo que a vida lhe amasse e pisoteie, você CONTINUA sendo tão valioso como sempre o foi...
O que você deve se perguntar é QUANTO você vale de fato, em qualquer circunstância.
Alfredo ficou olhando para Marcos sem nada responder enquanto o impacto da mensagem penetrava profundamente em seu coração.
Marcos pôs a nota amassada no canto da mesa e com um sorriso cúmplice acrescentou:
- Tome, guarde com você para recordar isto quando se sentir mal... Mas me deve uma nota NOVA de 100 reais para poder usar com o próximo amigo que estiver necessitando.
Marcos despediu-se de Alfredo, que ainda não havia pronunciado nenhuma palavra. Levantou-se e dirigiu-se em direção à porta.
.
Comentário:
Quantas vezes duvidamos de nosso próprio valor, de que realmente MERECEMOS MAIS e que PODEMOS CONSEGUI-LO se no-lo propusermos!
É claro que não basta um simples propósito... Precisamos AGIR para alcançar o que queremos. Eu sei que posso conseguir e que existem muitos caminhos para alcançá-lo.
Por mais que o ser humano pareça sempre dar valor demasiado a quem não o tem ou mesmo que tenta ter, o fundamental está sempre gravado em seu coração, e um dia, abre os olhos para isso.
Querem um exemplo prático do que estou falando?
Vejamos um rápido Exemplo:
1. Cite as cinco pessoas mais ricas do mundo.
2. Cite os cinco últimos ganhadores do prêmio Martín Fierro de Ouro.
3. Cite as cinco últimas ganhadoras do concurso Miss Universo.
4. Cite dez ganhadores do prêmio Nobel.
5. Cite os cinco últimos ganhadores do Oscar por melhor atriz ou ator.
6. Cite os últimos dez ganhadores dos campeonatos Mundiais de Tênis.
Como se saiu? Mal? Não se preocupe.

O importante é saber que:
Nenhum de nós se lembra dos vitoriosos de ontem. Não há segundos lugares, eles são os melhores em suas especialidades, mas os aplausos passam! Os troféus ficam empoeirados! Os ganhadores são esquecidos!

Agora tente responder estas outras perguntas e veja como você vai se sair:
1. Cite três professores que lhe ajudaram na formação escolar.
2. Cite três amigos que lhe ajudaram em momentos difíceis.
3. Cite cinco pessoas que lhe disseram alguma coisa importante em algum momento de sua vida. 
4. Pense em algumas pessoas que lhe ajudaram a sentir que você era uma pessoa especial.
5. Cite cinco pessoas com quem você gosta de se encontrar freqüentemente.
6. Cite três heróis cujas histórias lhe inspiraram em alguma coisa.
Que tal? Foi melhor agora? Aprendeu a lição?

As pessoas que fazem você se sentir diferente nem sempre são as que têm as melhores credenciais, as que têm mais dinheiro ou os maiores prêmios...
São significativas aquelas pessoas que se preocupam com você, que cuidam de você e as que, de muitas maneiras, estão sempre ao seu lado.

Mas e VOCÊ...Em que lista está? Não sabe?... Deixe-me dar-lhe uma mãozinha...
Você provavelmente não está entre os famosos..., mas está entre aqueles os quais esta mensagem era importante de chegar. Por isso, pare um pouco para pensar... A vida é muito curta!
Que Deus o abençoe!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

A MARCA DO AMOR

Um menino tinha uma cicatriz no rosto, as pessoas de seu colégio não falavam com ele e nem sentavam ao seu lado, na realidade quando os colegas de seu colégio o viam franziam a testa devido à cicatriz ser muito feia.
Então a turma se reuniu com o professor e foi sugerido que aquele menino da cicatriz não freqüentasse mais o colégio. O professor levou o caso à diretoria do colégio.
A diretoria ouviu e chegou à seguinte conclusão:
Que não poderia tirar o menino do colégio, e que conversaria com o menino e ele seria o último a entrar em sala de aula, e o primeiro a sair, desta forma nenhum aluno veria o rosto do menino, a não ser que olhassem para trás, já que a entrada da sala era por trás.
O professor achou magnífica a idéia da diretoria, sabia que os alunos não olhariam mais para trás.
Levado ao conhecimento do menino da decisão, ele prontamente aceitou a imposição do colégio, com uma condição:
Que ele compareceria na frente dos alunos em sala de aula, para dizer o por quê daquela CICATRIZ.
A turma concordou, e no dia o menino entrou em sala dirigiu-se a frente da sala de aula e começou a relatar:
- Sabe turma eu entendo vocês, na realidade esta cicatriz é muito feia, mas foi assim que eu a adquiri:
- Minha mãe era muito pobre e para ajudar na alimentação de casa, ela passava roupa para fora. Eu tinha por volta de 7 a 8 anos de idade...
A turma estava em silencio e atenta a tudo .
O menino continuou:
- Além de mim, haviam mais 3 irmãozinhos, um de 4 anos, outro de 2 anos e uma irmãzinha com apenas alguns dias de vida.
Silêncio total em sala.
-... Foi aí que não sei como, a nossa casa que era muito simples, feita de madeira, começou a pegar fogo. Minha mãe correu até o quarto em que estávamos pegou meu irmãozinho de 2 anos no colo, eu e meu outro irmão pelas mãos e nos levou para fora, havia muita fumaça, as paredes que eram de madeira, pegavam fogo rapidamente e lá dentro estava muito quente...
- Minha mãe colocou-me sentado no chão do lado de fora e disse-me para ficar com eles até ela voltar,
pois minha mãe tinha que voltar para pegar minha irmãzinha que continuava lá dentro da casa em chama. Só que quando minha mãe tentou entrar na casa em chamas, as pessoas que estavam ali, não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha, eu via minha mãe gritar:
- " Minha filhinha está lá dentro!"
- Vi no rosto de minha mãe o desespero, o horror e ela gritava, mas aquelas pessoas não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha...
Foi aí que decidi.
Peguei meu irmão de 2 anos que estava em meu colo e o coloquei no colo do meu irmãozinho de 4 anos e disse-lhe que não saísse dali até eu voltar.
Saí de entre as pessoas, sem ser notado e quando perceberam eu já tinha entrado na casa.
Havia muita fumaça, estava muito quente, mas eu tinha que pegar minha irmãzinha.
Eu sabia o quarto em que ela estava.
Quando cheguei lá ela estava enrolada em um lençol e chorava muito...
Neste momento vi caindo alguma coisa, então me joguei em cima dela para protegê-la, e aquela coisa quente encostou-se em meu rosto...
A turma estava quieta atenta ao menino e envergonhada. Então o menino continuou:
- Vocês podem achar esta CICATRIZ feia, mas tem alguém lá em casa que acha linda e todo dia quando chego em casa, ela, a minha irmãzinha, me beija, porque sabe que é marca de AMOR.
Vários alunos choravam, sem saberem o que dizerem ou fazerem, mas o menino foi para o fundo da classe e imovelmente sentou-se.
.
Comentário:
Para você que leu esta história, queria dizer que o mundo está cheio de CICATRIZES.
Não falo das CICATRIZES visíveis mas das cicatrizes que não se vêem, aquelas que estão no fundo do coração.
Estamos sempre prontos a abrir cicatrizes nas pessoas, seja com palavras ou nossas ações.
Há aproximadamente 2000 anos JESUS CRISTO, adquiriu várias CICATRIZES em suas mãos, seus pés, sua cabeça e em seu corpo.
Essas cicatrizes eram nossas...,
Mas Ele, pulou em cima da gente, protegeu-nos e ficou com todas as nossas CICATRIZES..
Essas também são marcas de AMOR.
Jesus te ama, não por quem você é, mas sim pelo que você é, e para Jesus você é a pessoa mais importante deste mundo.
Nunca se esqueça disso!

domingo, 14 de novembro de 2010

CÂNTICO DE NÚPCIAS

Nossos caminhos são agora um só caminho,
nossas almas, uma só alma.
Cantarão para nós os mesmos pássaros,
e os mesmos anjos desdobrarão sobre nós
as invisíveis asas.

Temos agora por espelho os nossos olhos;
o teu riso dirá a minha alegria,
.                                    e o teu pranto, a minha tristeza.

Se eu fechar os olhos, tu estarás presente;
se eu adormecer, serás o meu sonho;
e serás, ao despertar, o sol que desponta.

Nossos mapas serão iguais,
e traçaremos juntos os mesmos roteiros
que conduzam às fontes escondidas
e aos tesouros ocultos.

Na mesma página do Evangelho encontraremos o Cristo,
partiremos na ceia o mesmo pão;
meus amigos serão os teus amigos,
perdoaremos com iguais palavras
aqueles que nos invejam.

Será nossa leitura à luz da mesma lâmpada,
aqueceremos as mãos ao mesmo fogo
e veremos em silêncio desabrochar no jardim
a primeira rosa da Primavera.

Iremos depois nos descobrindo nos filhos que crescem,
e não mais saberemos distinguir em cada um
os meus traços e os teus,
o meu e o teu gesto,
e então nos tornaremos parecidos.

E nem o mundo nem a guerra nem a morte,
nada mais poderá separar-nos,
pois seremos mais que nunca,
em cada filho,
uma só carne
e um só coração.

Que o homem não separe o que Deus uniu.
Que o tempo não destrua a aliança que nos prende,
nem os amores, o amor.

Que eu não tenha outro repouso que o teu peito,
outro amparo que a tua mão,
outro alimento que o teu sorriso.

E, quando eu fechar os olhos para a grande noite,
sejam tuas as mãos que hão de fechá-los.

E, quando os abrir para a visão de Deus,
possa contemplar-te como o caminho
que me levou, dia após dia,
à fonte de todo amor.

Nossos caminhos são agora um só caminho,
nossas almas, uma só alma.

Já não preciso estender a mão para alcançar-te,
já não precisas falar para que eu te escute...

Por: Dom Marcos Barbosa
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NEOQEAV

Meus avós já estavam casados há mais de cinqüenta anos e continuavam jogando um jogo que haviam iniciado quando começaram a namorar.
A regra do jogo era que um tinha que escrever a palavra "Neoqeav" num lugar inesperado para o outro encontrar e assim quem a encontrasse deveria escrevê-la em outro lugar e assim sucessivamente.
Eles se revezavam deixando "Neoqeav" escrita por toda a casa, e assim que um a encontrava era sua vez de escondê-la em outro local para o outro achar.
Eles escreviam "Neoqeav" com os dedos no açúcar dentro do açucareiro ou no pote de farinha para que o próximo que fosse cozinhar a achasse. Escreviam na janela embaçada pelo sereno que dava para o pátio onde minha avó nos dava pudim que ela fazia com tanto carinho.
"Neoqeav" era escrita no vapor deixado no espelho depois de um banho quente, onde a palavra iria reaparecer depois do próximo banho.
Uma vez, minha avó até desenrolou um rolo inteiro de papel higiênico para deixar "Neoqeav" na última folha e enrolou tudo de novo.
Não havia limites para onde "Neoqeav" pudesse surgir.
Pedacinhos de papel com "Neoqeav" rabiscado apareciam grudados no volante do carro que eles dividiam.
Os bilhetes eram enfiados dentro dos sapatos e deixados debaixo dos travesseiros.
"Neoqeav" era escrita com os dedos na poeira sobre as prateleiras e nas cinzas da lareira. Esta misteriosa palavra tanto fazia parte da casa de meus avós quanto da mobília. Levou bastante tempo para eu passar a entender e gostar completamente deste jogo que eles jogavam. Meu ceticismo nunca me deixou acreditar em um único e verdadeiro amor, que possa ser realmente puro e duradouro.
Porém, eu nunca duvidei do amor entre meus avós.
Este amor era profundo. Era mais do que um jogo de diversão, era um modo de vida.
Seu relacionamento era baseado em devoção e uma afeição apaixonada, igual as quais nem todo mundo tem a sorte de experimentar. O vovô e a vovó ficavam de mãos dadas sempre que podiam.
Roubavam beijos um do outro sempre que se batiam um contra outro naquela cozinha tão pequena. Eles conseguiam terminar a frase incompleta do outro e todo dia resolviam juntos as palavras cruzadas do jornal. Minha avó cochichava para mim dizendo o quanto meu avô era bonito, como ele havia se tornado um velho bonito e charmoso.
Ela se gabava de dizer que sabia como pegar os namorados mais bonitos.
Antes de cada refeição eles se reverenciavam e davam graças a Deus e bençãos aos presentes por sermos uma família maravilhosa, para continuarmos sempre unidos e com boa sorte.
Mas uma nuvem escura surgiu na vida de meus avós: minha avó tinha câncer de mama. A doença tinha primeiro aparecido dez anos antes.
Como sempre, vovô estava com ela a cada momento.
Ele a confortava no quarto amarelo deles, que ele havia pintado dessa cor para que ela ficasse sempre rodeada da luz do sol, mesmo quando ela não tivesse forças para sair.
O câncer agora estava de novo atacando seu corpo.
Com a ajuda de uma bengala e a mão firme do meu avô, eles iam à igreja toda manhã. E minha avó foi ficando cada vez mais fraca, até que, finalmente, ela não mais podia sair de casa. Por algum tempo, meu avô resolveu ir à igreja sozinho, rezando a Deus para zelar por sua esposa. Então, o que todos nós temíamos aconteceu.
Vovó partiu.
"Neoqeav"foi gravada em amarelo nas fitas cor-de-rosa dos buquês de flores do funeral da vovó.
Quando os amigos começaram a ir embora, minhas tias, tios, primos e outras pessoas da família se juntaram e ficaram ao redor da vovó pela última vez.
Vovô ficou bem junto do caixão da vovó e, num suspiro bem profundo, começou a cantar para ela.
Através de suas lágrimas e pesar, a música surgiu como uma canção de ninar que vinha bem de dentro de seu ser. Me sentindo muito triste, nunca vou me esquecer daquele momento. Porque eu sabia que mesmo sem ainda poder entender completamente a profundeza daquele amor, eu tinha tido o privilégio de testemunhar a beleza sem igual que aquilo representava.
Aposto que a esta altura você deve estar se perguntando:
"Mas o que Neoqeav significa?"
Nunca Esqueça O Quanto Eu Amo Você = "NEOQEAV"
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Comentário do Blog:
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TORRADAS QUEIMADAS

Quando eu ainda era um menino, ocasionalmente, minha mãe gostava de fazer um lanche, tipo café da manhã, na hora do jantar. E eu me lembro especialmente de uma noite, quando ela fez um lanche desses, depois de um dia de trabalho, muito duro.
Naquela noite longínqua, minha mãe pôs um prato de ovos, linguiça e torradas bastante queimadas, defronte ao meu pai. Eu me lembro de ter esperado um pouco, para ver se alguém notava o fato. Tudo o que meu pai fez, foi pegar a sua torrada, sorrir para minha mãe e me perguntar como tinha sido o meu dia, na escola.
Eu não me lembro do que respondi, mas me lembro de ter olhado para ele lambuzando a torrada com manteiga e geléia e engolindo cada bocado.
Quando eu deixei a mesa naquela noite, ouvi minha mãe se desculpando por haver queimado a torrada. E eu nunca esquecerei o que ele disse:
" - Amor, eu adoro torrada queimada..."
Mais tarde, naquela noite, quando fui dar um beijo de boa noite em meu pai, eu lhe perguntei se ele tinha realmente gostado da torrada queimada. Ele me envolveu em seus braços e me disse:
" - Filho, sua mãe teve um dia de trabalho muito pesado e estava realmente cansada... Além disso, uma torrada queimada não faz mal a ninguém. A vida é cheia de imperfeições e as pessoas não são perfeitas. E eu também não sou o melhor marido, empregado ou cozinheiro!"
O que tenho aprendido através dos anos é que saber aceitar as falhas alheias, escolhendo relevar as diferenças entre uns e outros, é uma das chaves mais importantes para criar relacionamentos saudáveis e duradouros.
Essa é a minha oração para você, hoje. Que possa aprender a levar o bem ou o mal colocando-os aos pés de Deus. Porque afinal, ele é o único que poderá lhe dar uma relação na qual uma torrada queimada não seja um evento destruidor."
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Comentário:
De fato, poderíamos estender esta lição para qualquer tipo de relacionamento: entre marido e mulher, pais e filhos, irmãos, colegas e com amigos.
Não ponha a chave de sua felicidade no bolso de outra pessoa, mas no seu próprio.
Veja pelos olhos de Deus e sinta pelo coração dele; você apreciará o calor de cada alma, incluindo a sua.
As pessoas sempre se esquecerão do que você lhes fez, ou do que lhes disse. Mas nunca esquecerão o modo pelo qual você as fez se sentir.

O ZELADOR DA FONTE

Conta uma lenda austríaca que em determinado povoado, havia um pacato habitante da floresta que foi contratado pelo Conselho Municipal para cuidar das piscinas que guarneciam a fonte de água da comunidade.
O cavalheiro com silenciosa regularidade, inspecionava as colinas, retirava folhas e galhos secos, limpava o limo que poderia contaminar o fluxo da corrente de água fresca.
Ninguém lhe observava as longas horas de caminhada ao redor das colinas, nem o esforço para a retirada de entulhos.
Aos poucos, o povoado começou a atrair turistas. Cisnes graciosos passaram a nadar pela água cristalina.
Rodas d´água de várias empresas da região começaram a girar dia e noite.
As plantações eram naturalmente irrigadas, a paisagem vista dos restaurantes era de uma beleza extraordinária.
Os anos foram passando. Certo dia, o Conselho da cidade se reuniu, como fazia semestralmente.
Um dos membros do Conselho resolveu inspecionar o orçamento e colocou os olhos no salário pago ao zelador da fonte.
De imediato, alertou aos demais e fez um longo discurso a respeito de como aquele velho estava sendo pago há anos, pela cidade. E para quê? O que é que ele fazia, afinal? Era um estranho guarda da reserva florestal, sem utilidade alguma.
Seu discurso a todos convenceu. O Conselho Municipal dispensou o trabalho do zelador da fonte de imediato.
Nas semanas seguintes, nada de novo. Mas no outono, as árvores começaram a perder as folhas. Pequenos galhos caíam nas piscinas formadas pelas nascentes.
Certa tarde, alguém notou uma coloração meio amarelada na fonte.
Dois dias depois, a água estava escura.
Mais uma semana e uma película de lodo cobria toda a superfície ao longo das margens.
O mau cheiro começou a ser exalado. Os cisnes emigraram para outras bandas. As rodas d´água começaram a girar lentamente, depois pararam.
Os turistas abandonaram o local. A enfermidade chegou ao povoado.
O Conselho Municipal tornou a se reunir, em sessão extraordinária e reconheceu o erro grosseiro cometido.
Imediatamente, tratou de novamente contratar o zelador da fonte.
Algumas semanas depois, as águas do autêntico rio da vida começaram a clarear. As rodas d´água voltaram a funcionar.
Voltaram os cisnes e a vida foi retomando seu curso.
Por Alice Gray
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Comentário do Blog:
Assim como o Conselho da pequena cidade, somos muitos de nós que não consideramos determinados trabalhos que são executados anonimamente e que têm uma importância vital para todos nós.
Aqueles que se desdobram todos os dias para que o pão chegue à nossa mesa, para que o mercado tenha as prateleiras abarrotadas; para que os corredores dos hospitais e das escolas se mantenham limpos.
Há quem limpe as ruas, recolha o lixo, dirija o ônibus, abra os portões da empresa, faça a comida, etc...
Trabalhadores anônimos. Mas, que quase sempre passamos por eles sem vê-los e dar importância. Mas, sem seus trabalhos, o nosso não poderia ser realizado ou a vida seria inviável.
O ser humano só repara naquele que aparece, que é famoso, que faz trabalhos ditos importantes ou expressivos, as vezes até, sem grande importância para a vida, mas, que têm um marketing muito bem feito.
Mas, o pior de tudo é desrespeitar e humilhar aqueles que fazem os trabalhos importantes, mas, sem muita expressão ou propaganda.
Já dizia São Paulo, em I Co 12,14.17.19-23  : "O corpo não se compõe de um só membro, mas de muitos. Se o corpo todo fosse olho, onde estaria a audição? Se fosse todo ouvido, onde estaria o olfato? Se o conjunto fosse um só membro, onde estaria o corpo? Há portanto, muitos membros, mas um só corpo. Não pode o olho dizer à mão: "Não preciso de ti"; nem tampouco pode a cabeça dizer aos pés: "Não preciso de vós." Pelo contrário, os membros do corpo que parecem mais fracos são os mais necessários, e aqueles que parecem menos dignos de honra, são os que cercamos de maior honra...
O mundo é como um grande corpo, onde cada um tem uma tarefa específica, mas indispensável.
Se alguém não executar o seu papel, o todo perecerá.
Dependemos uns dos outros, para viver, para trabalhar, para sermos felizes!
Só amaremos a Deus se amarmos àqueles que nos cercam, sejam eles quem forem.
Pensemos nisso!

CAPTURA DE MACACOS

A historia é muito antiga, mas não menos curiosa.
Algumas tribos africanas utilizam um engenhoso método para capturar macacos. Como estes são muito espertos e vivem saltando nos galhos mais altos das árvores, os nativos desenvolveram o seguinte sistema:
- Pegam uma cumbuca de boca estreita e colocam uma banana dentro;
- Em seguida, amarram-na ao tronco de uma árvore frequentada por macacos, afastam-se e esperam.
- Após isso um macaco curioso desce;
- Enfia a mão. Apanha a fruta, mas como a boca do recipiente é muito estreita, ele não consegue retirar a banana.
Surge um dilema: se largar a banana sua mão sai e ele pode ir embora livremente; caso contrário, continua preso na armadilha. Depois de um tempo, os nativos voltam e, tranquilamente, capturam os macacos que teimosamente se recusam a largar as bananas. O final é meio trágico, pois os macacos são capturados para servirem de alimento.
Você deve estar achando inacreditável o grau de estupidez dos macacos, não é? Afinal, basta largar a banana e ficar livre do destino de ir para a panela.
Fácil demais…
O detalhe deve estar na importância exagerada que o macaco atribui à banana. Ela já está ali, na sua mão… Parece ser uma insanidade largá-la.
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Comentário:
Essa história é engraçada, porque muitas vezes, fazemos exatamente como os macacos.
Você nunca conheceu alguém que está totalmente insatisfeito com o emprego, mas insiste em permanecer mesmo sabendo que está cultivando um infarto?
Ou alguém que não está satisfeito com o que faz, e ainda assim faz apenas pelo dinheiro?
Ou pessoas infelizes por causa de decisões antigas, que adiam um novo caminho que poderia trazer de volta a alegria de viver?
Quantas vezes vemos pessoas nossas amigas insistindo em situações que as levam a sofrer e mesmo alertadas, não conseguem desmencilhar-se da situação.
Amigos, "A vida é preciosa demais para a trocarmos por uma banana, que apesar de estar na nossa mão, pode levar-nos direto a panela."
Reflita!!!!!!!!!

sábado, 13 de novembro de 2010

OS ÍNDIOS CHEROKEES

Você conhece a lenda do rito de passagem da juventude para a vida adulta, dos índios Cherokees?
O pai leva o filho para a floresta durante o final da tarde, venda-lhe os olhos e deixa-o sozinho.
O filho se senta sozinho no topo de uma montanha toda a noite e não pode remover a venda até os raios do sol brilharem no dia seguinte.
Ele não pode gritar por socorro para ninguém.
Se ele passar a noite toda lá, será considerado um homem.
Ele não pode contar a experiência aos outros meninos porque cada um deve tornar-se homem do seu próprio modo, enfrentando o medo do desconhecido.
O menino está naturalmente amedrontado.
Ele pode ouvir toda espécie de barulho.
Os animais selvagens podem, naturalmente, estar ao redor dele.
Talvez alguns humanos possam feri-lo.
Os insetos e cobras podem vir picá-lo.
Ele pode estar com frio, fome e sede.
O vento sopra a grama e a terra sacode os tocos, mas ele se senta estoicamente, nunca removendo a venda.
Segundo os Cherokees, este é o único modo dele se tornar um homem.
Finalmente...
Após a noite horrível, o sol aparece e a venda é removida.
Ele então descobre seu pai sentado na montanha perto dele. Ele estava a noite inteira protegendo seu filho do perigo.
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Comentário:
Nós também nunca estamos sozinhos!
Mesmo quando não percebemos Deus está olhando para nós, 'sentado ao nosso lado'.
Quando os problemas vêm, tudo que temos a fazer é confiar que ELE está nos protegendo e nos ajudará se for preciso...
Apenas porque nós não vemos Deus, não significa que Ele não esteja conosco.

O JIPE

Um jovem cumpria o seu dever cívico prestando serviço ao exército, mas era ridicularizado por ser cristão.
Um dia o seu superior hierárquico, na intenção de humilhá-lo na frente do pelotão, pregou-lhe uma peça...
- Soldado Coelho, venha até aqui!
- Pois não Senhor.
- Segure essa chave. Agora vá até aquele jipe e o estacione ali na frente.
- Mas senhor, o senhor sabe perfeitamente que eu não sei dirigir.
- Soldado Coelho, eu não lhe perguntei nada. Vá até o jipe e faça o que eu lhe ordenei...
- Mas senhor, eu não sei dirigir!
- Então peça ajuda ao seu Deus. Mostre-nos que Ele existe.
O soldado não temendo, pegou a chave das mãos do seu superior e foi até o veículo. Entrou, sentou-se no banco do motorista e imediatamente começou sua oração.
- "Senhor, tu sabes que eu não sei dirigir. Guie as minhas mãos e mostre a essas pessoas a sua fidelidade.
Eu confio em Ti e sei que podes me ajudar. Amém"
O garoto, manobrou o veículo e estacionou perfeitamente como queria o seu superior.
Ao sair do veículo, viu todo o pelotão chorando e alguns de joelhos...
- O que houve gente? - perguntou o soldado.
- Nós queremos o teu Deus, Coelho. Como fazemos para tê-lo? Perguntou o seu superior.
- Basta aceitá-lo como seu Senhor e Salvador. Mas porquê todos decidiram aceitar o meu Deus?
O superior pegou o soldado pela gola da camisa, caminhou com ele até o jipe enxugando suas lágrimas.
Chegando lá, levantou o capô do veículo e o mesmo estava sem o motor!
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Comentário do Blog:
Queridos amigos, essa é uma história fictícia, mas serve para nos mostrar muito bem o que o nosso Deus é capaz de fazer por nós. Afinal Ele morreu a pior das mortes, mas Ressuscitou ao Terceiro Dia.
Curou cegos, cochos, leprosos, ressuscitou mortos etc...
Afinal, o nosso Deus é o "Deus do Impossível". E só Ele pode fazer tudo. Assim, acredite Nele, entregue sua vida em suas mãos, pois Ele só quer o nosso bem e nos Ama com um Amor que não podemos imaginar de tão grande.
Fique feliz, pois o seu Deus, o nosso Deus é o único e verdadeiro Deus. Acredite.

A ABELHA CHOCOLATEIRA

Era uma vez uma abelha que não sabia fazer mel.
- Mas você é uma operária! - gritava a rainha - Tem que aprender.
Na colméia havia umas 50 mil abelhas e Anita era a única com esse problema. Ela se esforçava muito, muito mesmo. Mas nada de mel...
Todos os dias, bem cedinho, saía atrás das flores de laranjeira, que ficavam nas árvores espalhadas pelo pomar. Com sua língua comprida, ela lambia as flores e levava seu néctar na boca. O corpinho miúdo ficava cheio de pólen, que ela carregava e largava, de flor em flor, de árvore em árvore.
Anita fazia tudo direitinho. Chegava à colméia carregada de néctar para produzir o mais gostoso e esperado mel e nada! Mas um dia ela chegou em casa e de sua língua saiu algo muito escuro.
- Que mel mais espesso e marrom... - gritaram suas colegas operárias.
- Iac, que nojo! - esbravejaram os zangões.
Todo mundo sabe que os zangões se zangam à toa, mas aquela história estava ficando feia demais.
Em vez de mel, Anita estava produzindo algo doce, mas muito estranho.
- Ela deve ser expulsa da colméia! - gritavam os zangões.
- É horrorosa, um desgosto para a raça! - diziam outros ainda.
Todas as abelhas começaram a zumbir e a zombar da pobre Anita. A única que ficou ao lado dela foi Beatriz, uma abelha mais velha e sábia.
Um belo dia, um menino viu aquele mel escuro e grosso sobre as plantas próximas da colméia, que Anita tinha rejeitado de vergonha. Passou o dedo, experimentou e, surpreso, disse:
- Que delícia. Esse é o mais saboroso chocolate que eu já provei na vida!
- Chocolate? Alguém disse chocolate? - indagou a rainha, que sabia que o chocolate vinha de uma fruta, o cacau, e não de uma abelha.
Era mesmo um tipo de chocolate diferente, original, animal, feito pela abelha Anita, ora essa, por que não...
Nesse momento, Anita, que ouvia tudo, esboçou um tímido sorriso. Beatriz, que também estava ali, deu-lhe uma piscadela, indicando que tinha tido uma ideia brilhante.
No dia seguinte, lá se foram Anita e Beatriz iniciar uma parceria incrível: fundaram uma fábrica de pão de mel, juntando o talento das duas para produzir uma deliciosa combinação de mel com chocolate.
Fábula de Katia Canton.
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Comentário do Blog:
As diferenças e riquezas pessoais, que existem em cada um de nós, são singulares e devem ser respeitadas.
Não devemos julgar ou rejeitar as outras pessoas por não serem iguais a nós ou como gostaríamos que fossem.
Respeite sempre as suas limitações dos outros.
Deus nos fez únicos e belos aos Seus olhos. Por isso aceite o outro como ele é. Ame-o pelo valor que ele tem e não pela sua aparência.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

OS TRÊS CONSELHOS

Um casal de jovens recém casados, era muito pobre e vivia de favores num sítio do interior. Um dia o marido fez uma proposta à esposa:
- Querida eu vou sair de casa e vou viajar para bem distante, arrumar um emprego e trabalhar até que eu tenha condições de voltar e dar a você uma vida mais digna e confortável. Não sei quanto tempo vou ficar longe de casa, só peço uma coisa: que você me espere e, enquanto eu estiver fora, seja fiel a mim que eu serei fiel a você.
Assim sendo o jovem saiu. Andou muitos dias a pé, até que encontrou um fazendeiro que estava precisando de alguém para ajudar em sua fazenda.
Ele se ofereceu para trabalhar, e foi aceito. Sendo assim, ele propôs um pacto ao patrão:
- Patrão eu peço só uma coisa para o Senhor.
Deixe-me trabalhar pelo tempo que eu quiser e quando eu achar que eu devo ir embora o Senhor me dispensa das minhas obrigações.
Não quero receber o meu salário. Quero que o Senhor o coloque na poupança até o dia que eu sair daqui. No dia em que eu sair o Senhor me dá o dinheiro e eu sigo o meu caminho.
Tudo combinado, aquele jovem trabalhou muito, sem férias e sem descanso.
Depois de vinte anos ele chegou para o seu patrão e lhe disse:
- Patrão eu quero o meu dinheiro, pois estou voltando para a minha casa.
O patrão então lhe disse:
- Tudo bem, nós fizemos um pacto e eu vou cumprir, só que antes eu quero lhe fazer uma proposta.
Curioso ele pergunta qual a proposta e seu patrão lhe diz:
- Eu lhe dou todo o seu dinheiro e você vai embora ou eu lhe dou três conselhos e não lhe dou o dinheiro e você vai embora. Se eu lhe der o dinheiro eu não lhe dou os conselhos e se eu lhe der os conselhos não lhe dou o dinheiro. Vai pro seu quarto, pensa e depois me dá a resposta.
O rapaz pensou durante dois dias, depois procurou o patrão e lhe disse:
- Eu quero os três conselhos.
- Se eu lhe der os conselhos eu não lhe dou o dinheiro. Disse o patrão.
- Eu quero os conselhos.
O patrão então lhe falou:
- 1º - "Nunca tome atalhos em sua vida, caminhos mais curtos e desconhecidos podem custar a sua vida";
- 2º - "Nunca seja curioso para aquilo que é mal, pois a curiosidade pro mal pode ser mortal";
- 3º - "Nunca tome decisões em momentos de ódio e de dor, pois você pode se arrepender e ser tarde demais";
Após dar os três conselhos o patrão disse ao rapaz:
- Aqui você tem três pães, esses dois são para você comer durante a viagem e o terceiro é para comer com a sua esposa quando chegar em sua casa.
O rapaz seguiu o seu caminho de volta para casa, depois de vinte anos longe da casa e da esposa que ele tanto amava. Andou durante o primeiro dia e encontrou um viajante que o cumprimentou e lhe perguntou:
- Pra onde você vai?
- Vou para um lugar muito distante que fica a mais de vinte dias de caminhada por esta estrada.
- Rapaz, esse caminho é muito longo, eu conheço um atalho que é dez vezes menor e você vai chegar em poucos dias.
O rapaz ficou contente e começou a seguir pelo atalho, quando lembrou-se do primeiro conselho do seu patrão:
- "Nunca tome atalhos em sua vida, caminhos mais curtos e desconhecidos podem custar a sua vida".
Então voltou e seguiu o seu caminho. Dias depois ele soube que aquilo era uma emboscada.
Depois de alguns dias de viagem, achou uma pensão na beira da estrada onde pôde hospedar-se. De madrugada acordou assustado com um grito estarrecedor e muito barulho. Levantou-se de um salto só e dirigiu-se à porta para sair. Quando lembrou do segundo conselho:
- "Nunca seja curioso para aquilo que é mal, pois a curiosidade pro mal pode ser mortal". Voltou, deitou-se e dormiu.
Ao amanhecer, após tomar o café, o dono da hospedagem lhe perguntou se ele não havia ouvido um grito e ele disse que sim .
- Então por que não foi ver o que era, não ficou curioso?
Ele disse que não. Então o hospedeiro lhe falou:
- Você é o único que sai vivo daqui, um louco gritou durante a noite e quando os hóspedes saiam para ver o que estava acontecendo, ele os matava.
O rapaz seguiu seu caminho e depois de muitos dias e noites de caminhada, já ao entardecer, viu entre as árvores a fumaça da sua casinha, andou e logo viu entre os arbustos a silhueta da sua esposa.
O dia já estava escurecendo, mas ele pode ver que a sua esposa não estava só.
Andou mais um pouco e viu que ela tinha sentado no colo de um homem a quem estava acariciando os cabelos.
Ao ver aquela cena o seu coração se encheu de ódio e amargura e ele decidiu matar os dois sem piedade.
Apressou os passos, quando se lembrou do terceiro conselho:
- "Nunca tome decisões em momentos de ódio e de dor, pois você pode se arrepender e ser tarde demais". Então ele parou, refletiu e decidiu dormir aquela noite ali mesmo. Ao amanhecer, já com a cabeça fria ele disse:
- Não vou matar minha esposa e nem o seu amante. Vou voltar para o meu patrão e pedir que ele me aceite de volta. Só que antes eu quero dizer para a minha esposa que eu fui fiel a ela.
Dirigiu-se à porta da casa e bateu.
Ao abrir a porta a esposa reconhece o seu marido e se atira ao seu pescoço e o abraça afetuosamente. Ele tenta afastá-la, mas não consegue, tamanha a felicidade dela. Então com lágrimas ele lhe diz:
- Eu fui fiel a você e você me traiu.
- Como? E ainda espantada diz: - "Eu não lhe traí, o esperei durante esses vinte anos."
- E aquele homem que você estava acariciando ontem ao entardecer?
- Aquele homem é nosso filho. Quando você foi embora eu descobri que estava grávida e hoje ele está com vinte anos de idade.
Então ele conheceu e abraçou seu filho, contou-lhes toda a sua história enquanto a esposa preparava o café e sentaram-se para tomar o café e comer o último pão.
Após a oração de agradecimento e lágrimas de emoção ele parte o pão, e ao parti-lo, descobre que dentro do pão, estava todo o seu dinheiro, que havia ganho com tanto suor e dedicação...!
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Comentário do Blog:
Quando agimos corretamente e honestamente, Deus sempre nos protege e nos enche de Bençãos e Graças.
Faça sempre o que tem que ser feito com amor e fidelidade, sem esperar recompensas. Pois assim as Graças de Deus em sua vida serão sempre surpresas agradáveis e inesperadas.